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- Publicada em 19 de Agosto de 2021 às 18:09

Administração de São Leopoldo vai cortar água do presídio em Sapucaia do Sul

A medida é uma resposta de Vanazzi contra o programa Assistir do Governo do Estado

A medida é uma resposta de Vanazzi contra o programa Assistir do Governo do Estado


CLÁUDIA CORRÊA/DIVULGAÇÃO/JC
O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), anunciou que a água instalada no presídio estadual em Sapucaia será cortada pelo Semae, serviço de saneamento da cidade. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (19) em assembleia geral ordinária da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal).
O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), anunciou que a água instalada no presídio estadual em Sapucaia será cortada pelo Semae, serviço de saneamento da cidade. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (19) em assembleia geral ordinária da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal).
A medida é uma resposta de Vanazzi contra o programa Assistir do Governo do Estado, o qual, de acordo com a administração leopoldense, vai retirar mais de R$ 36 milhões anuais dos hospitais do Rio Grande do Sul. "Nós já dissemos que não temos nada contra investimentos em hospitais filantrópicos, mas não admitimos que sejam retirados recursos dos hospitais públicos. É vestir um santo deixando outro desnudo. Todos os hospitais precisam de mais verbas, e não de realocação", disse o prefeito.
Sobre a questão da água do presídio, Vanazzi lembra que a Prefeitura de São Leopoldo fez um acordo com o governo estadual, de implantar a rede no local em troca de verba mensal, de R$ 500 mil, para o Hospital Centenário. "Se este programa for mesmo implementado no mês de setembro, vamos desligar a água. O acordo foi descumprido pelo governador e não por nós."
Para o prefeito, a população de São Leopoldo não será prejudicada pelo atendimento no Hospital Centenário, que sempre foi garantido, mesmo sem ajuda estadual, mas sim por dificuldades que terão hospitais de outros municípios da região, especializados em determinadas áreas médicas, como traumatologia, neurologia, entre outras, e que atendem moradores leopoldenses. "O programa que estou chamando de Desassistir é um absurdo e tira 4,7% de recursos de hospitais de todo o Estado", afirmou.
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