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- Publicada em 17 de Agosto de 2021 às 15:40

PF indicia empresário do RS por suspeita de tráfico de mulheres marcadas com tatuagem

Praça em Minsk, Belarus, cidade em que empresário gaúcho foi preso

Praça em Minsk, Belarus, cidade em que empresário gaúcho foi preso


Henadz Zhinkov/Xinhua/JC
Sócio de uma lan house em Viamão, o empresário Bruno Nunes Ramires, 31, foi indiciado pela Polícia Federal por envolvimento em tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual. O pai dele, apontado como comparsa, também é alvo da investigação.
Sócio de uma lan house em Viamão, o empresário Bruno Nunes Ramires, 31, foi indiciado pela Polícia Federal por envolvimento em tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual. O pai dele, apontado como comparsa, também é alvo da investigação.
Os dois são suspeitos de tráfico internacional de pessoas, cárcere privado, estupro, tortura, lesão corporal e redução a condição análoga à de escravo.
Ramires foi preso no ano passado em Minsk, capital de Belarus, após uma brasileira de 19 anos denunciá-lo às autoridades. Ela procurou a embaixada do Brasil.
As informações foram enviadas para as autoridades brasileiras e Ramires teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal no Rio Grande do Sul. A Interpol recebeu um alerta. Ele foi localizado e, no início deste ano, foi extraditado.
Em nota enviada nesta segunda-feira (16), o advogado de Ramires, Juliano Spagnolo, afirmou que "a inocência restará plenamente demonstrada no curso do processo".
O suspeito está em prisão preventiva. Em maio, a ministra Laurita Vaz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou, em caráter ainda provisório, um habeas corpus. Não há data para o julgamento do mérito.
No inquérito policial, segundo mostrou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, há relatos de que as vítimas seriam obrigadas a tatuar o sobrenome de um dos investigados nas costas, evitando que as mulheres aliciadas se desligassem dele e promovendo sua "marca" para os usuários de sites pornográficos adultos.
Cabe, agora, ao Ministério Público Federal analisar o caso e decidir pelo oferecimento de denúncia ou arquivamento. O inquérito tramita em segredo de Justiça.
Folhapress
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