A greve do transporte público metropolitano, anunciada para começar na segunda-feira (09), foi suspensa enquanto se buscam alternativas para a categoria.
Na sexta-feira, uma reunião para tratar sobre o tema, teve a presença de representantes do Governo do Estado, do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais, de Turismo e Fretamento da Região Metropolitana (Sindimetropolitano), do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Sul (Setergs) e da Associação dos Transportadores de Passageiros Metropolitano (ATM).
A ideia é construir uma saída conjunta que permita ao sistema de transporte metropolitano condições de encontrar o equilíbrio dos serviços — necessário para cumprir suas obrigações com os usuários e trabalhadores do setor.
“Teremos uma semana intensa de reuniões diárias com o governo e esperamos na próxima sexta-feira ter algo de concreto para categoria e um novo modelo de custeio ao transporte coletivo do estado do Rio Grande do Sul”, projeta o diretor do Sindimetropolitano, José Luiz de Souza Araujo.
O transporte público de passageiros vem sofrendo queda gradual de demanda há alguns anos. O fato se agravou com a pandemia e com as limitações da capacidade de transporte dos ônibus impostas pelos decretos.