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Geral

- Publicada em 21 de Julho de 2021 às 11:19

Polícia Federal combate crimes financeiros em Barra do Quaraí, na Fronteira Oeste gaúcha

Investigados movimentaram mais de 200 milhões de reais segundo o COAF

Investigados movimentaram mais de 200 milhões de reais segundo o COAF


PF/Divulgação/JC
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira (21), quatro mandados de busca e apreensão em Barra do Quaraí para repressão de crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro. A ação faz parte de dois inquéritos policiais em trâmite na Delegacia de Polícia Federal de Uruguaiana.
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira (21), quatro mandados de busca e apreensão em Barra do Quaraí para repressão de crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro. A ação faz parte de dois inquéritos policiais em trâmite na Delegacia de Polícia Federal de Uruguaiana.
Em uma das investigações, iniciada com informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), apurou-se que um casal, residente em Barra do Quaraí, movimentou em suas contas bancárias pessoais e empresariais, entre os anos de 2015 e 2020, valores que superam 200 milhões de reais. Parte desses valores não foram declarados à Receita Federal e provêm de empresas localizadas no sudeste do país. Há fortes indícios de que alguns desses estabelecimentos sejam empresas “fantasma”.
Na outra investigação, foi constatado que dois homens atuavam na mesma cidade realizando câmbio ilegal. Apurou-se que empresas do ramo de transporte internacional, localizadas em diferentes cidades brasileiras, realizavam transferências bancárias em moeda nacional para as contas utilizadas pelos investigados.
Posteriormente os suspeitos repassavam o correspondente em moeda estrangeira em espécie aos motoristas dessas empresas, que utilizavam o dinheiro para custear despesas de viagem na Argentina e no Chile. Apenas no ano de 2015 foram movimentados para as contas de um dos investigados mais de 5 milhões de reais sem declaração à Receita Federal.
Os mandados judiciais foram autorizados pela 7ª e 11ª Varas Federais de Porto Alegre.
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