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Geral

- Publicada em 08 de Julho de 2021 às 08:54

RS fecha 1º semestre com menor número de crimes contra a vida da série histórica

Integração das forças de segurança e foco territorial do programa RS Seguro impulsionam a queda na criminalidade

Integração das forças de segurança e foco territorial do programa RS Seguro impulsionam a queda na criminalidade


Grégori Bertó/SSP RS/Divulgação/JC
A soma de vítimas de homicídios, latrocínios e feminicídios – conjunto tecnicamente conhecido como crimes violentos letais intencionais (CVLI) – no Rio Grande do Sul ao longo do primeiro semestre de 2021 é a menor da série histórica. É o que atestam os dados divulgados nesta quinta-feira (8) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
A soma de vítimas de homicídios, latrocínios e feminicídios – conjunto tecnicamente conhecido como crimes violentos letais intencionais (CVLI) – no Rio Grande do Sul ao longo do primeiro semestre de 2021 é a menor da série histórica. É o que atestam os dados divulgados nesta quinta-feira (8) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Pela primeira vez desde 2012, quando o monitoramento passou a contar individualmente o número de vítimas dos três delitos, o total no primeiro semestre ficou abaixo de mil. Foram 870, 18,5% menos que as 1.068 do mesmo período no ano passado. Em relação ao pior momento já vivenciado no Estado, em 2017, quando 1.739 gaúchos perderam a vida em razão de CLVIs, o número atual representa uma retração de 50%.
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Em junho, a soma também é a menor da série histórica, com 128 vítimas, o que equivale à redução de 15,2% na comparação com as 151 do sexto mês de 2020.
“A vida humana, como sempre dizemos, é o nosso bem supremo. É claro, portanto, que nenhum número de mortes violentas é aceitável. Mas os dados desse primeiro semestre, em que reduzimos esses crimes para o menor nível já computado no Estado, atestam que estamos no caminho certo para aprimorar cada vez mais a Segurança dos gaúchos”, afirmou o vice-governador e secretário da Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior.
A ONU indica como parâmetro esperado para grandes populações o índice de até 10 homicídios por 100 mil habitantes. “Se mantivermos até o final do ano a média dos últimos seis meses, a taxa no RS deve ficar em 13 homicídios a cada 100 mil gaúchos, quando já tivemos marca superior a 26, no ano de 2017, por exemplo. Então, não tenho dúvida de que alcançamos um avanço significativo, fruto do planejamento estratégico e do trabalho de excelência dos homens e mulheres das instituições da SSP, destacou Vieira Júnior.

Homicídios no RS reduzem 19% no 1º semestre

Principal crime contra a vida, os homicídios registraram queda de 19% no acumulado desde janeiro, diminuindo de 981 vítimas no ano passado para 795. Em junho, comparação com igual mês de 2020, a retração foi de 135 para 118 (12,6%). Em ambos os recortes, o dado atual é o menor desde 2006.
Os dados indicam ainda o foco territorial adotado pelo RS Seguro, que intensifica o combate ao crime nos locais em que ele mais acontece, como principal fator para puxar essa redução.
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Dos 186 homicídios a menos na comparação dos primeiros semestres deste ano e do anterior, 122 deixaram de ocorrer no conjunto de 23 cidades priorizadas pelo programa para acompanhamento permanente pela Gestão de Estatística em Segurança (GESeg). Isso significa que o grupo de cidades respondeu por seis em cada 10 homicídios reduzidos entre um período e outro. A concentração de esforços nessas localidades repercute no cenário do Estado como um todo.
Entre os 23 municípios acompanhados pela GESeg, seis encerram o sexto mês do ano sem nenhum registro de homicídios. Além de Esteio e Canoas (terceira maior cidade do Estado), não houve assassinatos em Farroupilha, que já acumula cinco meses consecutivos sem mortes do tipo, em Capão da Canoa, onde o índice está zerado há três meses, e em Lajeado e Sapucaia do Sul, que completaram 60 dias sem vítimas desse delito.
Outro dado que evidencia o peso do foco territorial do RS Seguro é o ranking das 10 maiores quedas de homicídios no Estado no 1º semestre, comparado com igual período do ano anterior. Nove posições são ocupadas por cidades que integram o grupo priorizado – a exceção é Barra do Ribeiro, onde os assassinatos em seis meses caíram de nove para dois.
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Em Porto Alegre, o total de vítimas desde janeiro novamente é o menor para o período desde 2010. Foram 138 óbitos, 13,2% menos que os 159 registrados nos seis primeiros meses do ano passado. Em junho, houve 25 vítimas, quatro a mais que em 2020.
Outra redução criminal que aprofundou a preservação de vidas no Estado foi verificada nos latrocínios. O número de vítimas de roubo com morte no RS caiu pela metade em junho, de oito ocorrências em 2020 para quatro neste ano – segundo menor da série histórica de contabilização, iniciada em 2002, atrás apenas de 2009, quando o índice ficou zerado. Comparado com o pico, de 17 vítimas de latrocínios em 2016, o dado atual representa retração de 76,5%.

Estado tem redução de 6% nos feminicídios no 1º semestre

Após dois meses de alta, os assassinatos de mulheres por motivo de gênero voltaram a cair no Estado em junho. Foram seis vítimas de feminicídio, duas a menos que no sexto mês de 2020, o que representa retração de 25%. Com o resultado, o acumulado desde janeiro também fechou com queda. A soma de vítimas no primeiro semestre passou de 51 para 48, na comparação deste ano com o anterior, numa diminuição de 6%. 
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Além de qualificar os canais para denúncia, com ampliação da Delegacia Online e disponibilização do WhatsApp (51) 9.8444.0606, a Polícia Civil intensificou as operações repressivas contra agressores, por meio das 23 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deams). Na última terça-feira, por exemplo, uma ofensiva da Deam de Canoas resultou na detenção de sete homens em Porto Alegre e mais quatro municípios da Região Metropolitana, a partir de investigações dos crimes tentativa de feminicídio, estupro, descumprimento de MPU, divulgação de cena de nudez e ameaça – quatro foram presos preventivamente e três, em flagrante.
Também contribui para o resultado a ampliação das Patrulhas Maria da Penha (PMPs) da Brigada Militar, que realizam o acompanhamento preventivo permanente de vítimas de violência doméstica amparadas por medidas protetivas de urgência (MPU). Em junho, Estância Velha e Campo Bom passaram a contar com as duas mais recentes PMPs instaladas no Estado. Com isso, o total de cidades cobertas chega a 114 – um aumento de 148% na comparação com as 46 que possuíam unidades até 2019, no início do atual governo.
Esses esforços, aliados à integração com outras instituições e Poderes do Estado no Comitê Interinstitucional de Combate à Violência Contra a Mulher também contribuíram para a redução alcançada nos outros quatro indicadores do tema monitorados pela SSP, tanto em junho quanto no acumulado do primeiro semestre.
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