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Cultura

- Publicada em 29 de Junho de 2021 às 12:32

Aos 87 anos, morre o jornalista e escritor gaúcho Walter Galvani

Galvani sofreu uma parada cardíaca na madrugada desta terça-feira e não resistiu

Galvani sofreu uma parada cardíaca na madrugada desta terça-feira e não resistiu


Walter Galvani/FACEBOOK/REPRODUÇÃO/JC
O jornalista, escritor e professor gaúcho Walter Galvani da Silveira faleceu na madrugada desta terça-feira (29). Aos 87 anos, Galvani sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
O jornalista, escritor e professor gaúcho Walter Galvani da Silveira faleceu na madrugada desta terça-feira (29). Aos 87 anos, Galvani sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
Nascido em Canoas, Walter Galvani estreou no jornalismo na terra natal. Em 1954, ele ajudou a fundar o jornal Expressão e, no ano seguinte, começou a trabalhar para o Correio do Povo. Galvani completaria 55 anos de atuação em Porto Alegre em agosto.
Além do Correio, Galvani atuou em todos os veículos da Empresa Jornalística Caldas Júnior. Ele ainda foi diretor de redação da Folha da Tarde.
Ao longo da vida, Galvani publicou diversos livros. Entre os destaques, estão Um século de poder: Os bastidores da Caldas Júnior (Mercado Aberto, 1995), Olha a Folha - Amor, traição e morte de um jornal (Sulina, 1996) e Nau Capitânia - Pedro Álvares Cabral (Record, 1999), pelo qual recebeu o Prêmio Casa De Las Américas. Foi patrono da Feira do Livro de Canoas (1994), Guaíba (2000), de Porto Alegre (2003) e São Sebastião do Caí (2006).
O escritor foi integrante do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul e lecionou Teoria da Comunicação, no curso de jornalismo da Universidade de Caxias do Sul. Mais recentemente, ele escrevia para os jornais ABC Domingo, do Grupo Editorial Sinos, e para o Diário Popular de Pelotas. Eventualmente, seus textos apareciam na revista da Academia Rio-Grandense de Letras, onde ocupava a Cadeira de número 25, além de jornais como A Razão, de Santa Maria.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) emitiu, em seu site, nota de pesar pelo falecimento: "Profissional de grande expressão, no Jornalismo, foi ganhador de prêmios da Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) e de várias outras entidades, por sua atuação jornalística e literária. Cidadão Honorário e Emérito de Porto Alegre, sócio benemérito da ARI, também foi ganhador do Troféu Negrinho do Pastoreio (2002), do Prêmio Erico Verissimo, da Câmara Municipal de Porto Alegre, pelo conjunto de sua obra (2000), e um prêmio internacional, o Casa de Las Américas, de Cuba (2001)".
Em Guaíba, recebeu a medalha Carlos Nobre. Na sua terra natal, Canoas, a distinção Pinto Bandeira. 
A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) também lamentou a morte do jornalista em suas redes sociais, afirmando que era "admirado por seus colegas e deixou seu nome registrado entre os grande profissionais da imprensa gaúcha". O Conselheiro Nílson Souza escreveu: "Perde o jornalismo, perde o Rio Grande, perde o Brasil. Mas fica o exemplo do profissional competente e do ser humano íntegro".
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