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- Publicada em 24 de Junho de 2021 às 20:55

Em evento da Assembleia gaúcha, Gabbardo afirma que o RS ainda está longe do pós-pandemia

Gabbardo diz que volta ao normal depende do nível de transmissão e não de vacinação

Gabbardo diz que volta ao normal depende do nível de transmissão e não de vacinação


MARIANA CARLESSO/arquivo/JC
O coordenador executivo do Centro de Contingência de Combate ao Coronavírus do estado de São Paulo, o médico gaúcho João Gabbardo dos Reis, falou, em coletiva de imprensa organizada pela Assembleia Legislativa do RS nesta quinta-feira (24), sobre as preocupações e perspectivas do combate à Covid-19. Até abril de 2020, Gabbardo era secretário-executivo do Ministério da Saúde.
O coordenador executivo do Centro de Contingência de Combate ao Coronavírus do estado de São Paulo, o médico gaúcho João Gabbardo dos Reis, falou, em coletiva de imprensa organizada pela Assembleia Legislativa do RS nesta quinta-feira (24), sobre as preocupações e perspectivas do combate à Covid-19. Até abril de 2020, Gabbardo era secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Quando perguntado sobre os primeiros passos do "RS pós-pandemia", tema do seminário, Gabbardo enfatizou que esse momento ainda está longe. "É natural e desejável que comecemos a nos organizar pensando nisso, mas não é imediato. Quem acha que hoje, com o nível de vacinação que temos, já podemos flexibilizar as medidas, está equivocado", argumentou. Nesta quinta-feira, 49% dos gaúchos já haviam recebido a D1 e 20%, a D2.
"É o percentual de vacinação que vai determinar a volta à normalidade? Não, é o nível de transmissibilidade", justificou. Ele afirmou, ainda, que São Paulo enfrenta um problema cada vez mais comum: as pessoas querem escolher qual vacina receber. "Em relação a Oxford/Astrazeneca, os efeitos colaterais têm sido mais intensos. A vacina da Coronavac passou por um processo de desmoralização, de desacreditar nessa vacina", explicou. Segundo ele, as pessoas costumam preferir Pfizer e Janssen. "Isso é equivocado, tem que tomar a vacina que está disponível. Todas têm eficácia. Temos que pensar de forma coletiva."
Ele acredita que São Paulo não se preparou para lidar com a pandemia melhor ou pior que nenhum outro estado. Para ele, um ponto negativo, é a densidade demográfica do estado. "Durante a pandemia, cinco milhões de pessoas utilizaram o transporte coletivo. Antes da pandemia, esse número chegava a dez milhões. À medida que as pessoas têm essa possibilidade de proximidade tão elevada, corremos o risco de uma transmissibilidade elevada."
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