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Automedicação com colírios à base de corticoides pode levar à cegueira irreversível
Uso de colírios sem prescrição de um oftalmologista pode levar à cegueira irreversível
Rodrigo Nunes/MS/JC
A automedicação no Brasil é um hábito que pode trazer sérias consequências para a saúde. E quando o assunto é a visão, o resultado do uso de colírios a base de corticoides, sem a prescrição de um oftalmologista, pode ser a cegueira irreversível causada pelo glaucoma.
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A automedicação no Brasil é um hábito que pode trazer sérias consequências para a saúde. E quando o assunto é a visão, o resultado do uso de colírios a base de corticoides, sem a prescrição de um oftalmologista, pode ser a cegueira irreversível causada pelo glaucoma.
O glaucoma é uma designação genérica de um grupo de doenças oculares distintas que provocam danos ao nervo óptico e perda da visão. O glaucoma pode ser classificado em secundário quando é possível identificar o fator que desencadeou o desequilíbrio da pressão intraocular. E uma das formas de glaucoma secundário é causada pelo uso indiscriminado de colírios à base de corticoide. Estima-se que pelo menos um terço dos casos de glaucoma secundário seja consequência da automedicação com esses fármacos.
Segundo a oftalmologista especialista em glaucoma Maria Beatriz Guerios, os medicamentos à base de corticoides são inestimáveis para diversas especialidades médicas, incluindo a oftalmologia. “A maioria dos colírios que trata doenças oculares tem em sua composição corticoides. Entretanto, a dose e o tempo de tratamento devem ser seguidos à risca. Após o término, é preciso descartar o frasco do colírio”. Ela conta, porém, que isso não é o que acontece sempre. “Muitas pessoas guardam os colírios para uso posterior, em situações de olho seco ou para uma irritação ocular, por exemplo. E é exatamente esse fato que pode levar ao desenvolvimento do glaucoma induzido por corticoides”, alerta.