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Geral

- Publicada em 30 de Maio de 2021 às 09:36

Vítima de tragédia de Brumadinho é reconhecida e restam dez desaparecidos

Ao todo, 270 pessoas morreram, das quais 260 estão identificadas

Ao todo, 270 pessoas morreram, das quais 260 estão identificadas


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Dois anos e quatro meses após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), mais uma vítima foi reconhecida. É Renato Eustáquio de Sousa, 34 anos, que trabalhava na mineradora como soldador. Um segmento do seu corpo havia sido localizado em janeiro pelo Corpo de Bombeiros. Devido ao tempo decorrido desde o óbito, o processamento do DNA demandou um procedimento mais complexo.
Dois anos e quatro meses após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), mais uma vítima foi reconhecida. É Renato Eustáquio de Sousa, 34 anos, que trabalhava na mineradora como soldador. Um segmento do seu corpo havia sido localizado em janeiro pelo Corpo de Bombeiros. Devido ao tempo decorrido desde o óbito, o processamento do DNA demandou um procedimento mais complexo.
O rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019, liberou uma avalanche de rejeitos que devastou estruturas da própria mina, comunidades e o meio ambiente. Parte da lama alcançou o rio Paraopeba, afetando diversos municípios. Ao todo, 270 pessoas morreram, das quais 260 estão agora identificadas. Os corpos das outras dez continuam desaparecidos. Os mortos, em sua maioria, eram trabalhadores da Vale ou de empresas terceirizadas que ela contratava.
Uma mensagem foi compartilhada através das redes sociais pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum), criada pelos familiares dos mortos na tragédia. A entidade agradeceu o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o Corpo de Bombeiros pelo compromisso com a continuidade das buscas. "Renovamos as esperanças e seguimos motivados para continuar lutando pelo encontro agora das dez joias. Todos serão encontrados. Desistir não é uma opção", diz o texto.
A Avabrum contabiliza 272 mortes na tragédia porque inclui na conta os bebês de duas vítimas que estavam grávidas. Em janeiro, quando o episódio completou dois anos, a entidade havia manifestado preocupação com o futuro das buscas. Ela cobrava prioridade para os trabalhos voltados para a localização dos desaparecidos. Na época, a mineradora e o governo mineiro estavam em tratativas para o acordo de reparação, celebrado em fevereiro. A Avabrum também lamentou a falta de participação dos atingidos nas negociações.
As buscas continuam. Devido às restrições decorrentes de pandemia de Covid-19, elas chegaram a ser interrompidas duas vezes. A primeira paralisação ocorreu entre março e agosto do ano passado. Posteriormente, em 17 de março deste ano, os trabalhos foram novamente suspensos. A retomada ocorreu há duas semanas.
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