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Geral

- Publicada em 26 de Abril de 2021 às 19:36

Pais e funcionários de rede de escolas protestam contra impasse sobre volta às aulas

Grupo levou a manifestação para o Palácio Piratini, no Centro Histórico, no início da noite

Grupo levou a manifestação para o Palácio Piratini, no Centro Histórico, no início da noite


NILO ORTIZ/TARTARUGUINHA VERDE/DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Em protesto à batalha jurídica em torno da definição sobre a liberação ou não das aulas presenciais no Rio Grande do Sul, alvo de sessão extraordinária do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado na noite desta segunda-feira (26), pais, funcionários e diretoria da rede de escolas Tartaruguinha Verde organizaram uma carreata do bairro Menino Deus, sede de três unidades do grupo, até o Centro, onde se concentraram em frente ao TJ e ao Palácio Piratini, sede do governo estadual.
Em protesto à batalha jurídica em torno da definição sobre a liberação ou não das aulas presenciais no Rio Grande do Sul, alvo de sessão extraordinária do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado na noite desta segunda-feira (26), pais, funcionários e diretoria da rede de escolas Tartaruguinha Verde organizaram uma carreata do bairro Menino Deus, sede de três unidades do grupo, até o Centro, onde se concentraram em frente ao TJ e ao Palácio Piratini, sede do governo estadual.
Segundo Nilo Ortiz, proprietário da rede, que soma cinco escolas em Porto Alegre, desde sexta-feira (23) as unidades estavam sendo preparadas para receber os alunos. Em enquete virtual feita com os pais no mesmo dia, 87% haviam manifestado intenção de enviar os filhos às aulas a partir desta semana. No entanto, tiveram os planos frustrados, em função da batalha judicial que se formou em torno do tema, e determinou a suspensão da retomada planejada pelo Executivo gaúcho para esta segunda.
Por conta do impasse, o TJ resolveu antecipar o julgamento do recurso do governo gaúcho para a volta às atividades, anteriormente marcado para essa quarta-feira (28). A sessão teve início por volta das 18h30min.
Com mais de 250 profissionais e cerca de mil alunos, Nilo comenta que a Tartaruguinha Verde atravessou a pandemia sem demissões, apesar de redução no número de alunos, e apostava na liberação das atividades presenciais. "O pior de tudo isso, além do desgaste da preparação física das escolas, é o constrangimento de ter de mandar crianças de volta para a casa. Ver famílias que haviam se planejado para isso no final de semana serem pegas de surpresa por uma decisão tardia na noite anterior", comenta.
Segundo ele, o principal prejuízo com o impasse jurídico é sofrido pelas crianças, que têm de lidar com a decepção e frustração de não voltar para o convívio escolar. "Acredito que houve falha das autoridades nesse momento, por isso resolvemos protestar. Ninguém merece lidar com essa situação de abre e fecha, muito menos as crianças. O pior de tudo, para todos nós, é enfrentarmos essa incerteza", ressalta.
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O grupo levou faixas e cartazes aos locais da manifestação, cobrando a retomada das atividades. Entre os dizeres, destacaram defesa da vacinação urgente dos profissionais da educação e que "as crianças são 20% da nossa população, mas 100% do nosso futuro", e precisam da escola presencial.
Em frente ao Piratini (foto), o movimento encerrou a mobilização, por volta das 19h30min, e aguardaria o término do julgamento no TJ.
A retomada do ensino presencial divide especialistas e sociedade, e gerou pelo menos outros dois protestos nas últimas 24 horas. No domingo (25), pais em defesa da retomada das aulas se manifestaram em frente ao Piratini e à casa da juíza que manteve a suspensão. Já na  manhã desta segunda, entidades defenderam o bloqueio às aulas e cobraram vacina nas escolas, em ato no Piratini.
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