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Geral

- Publicada em 26 de Abril de 2021 às 14:35

Em ato, entidades defendem suspensão de aulas presenciais e cobram vacina nas escolas

Ato em frente ao Palácio Piratini atraiu representantes de diversos segmentos contra as aulas presenciais

Ato em frente ao Palácio Piratini atraiu representantes de diversos segmentos contra as aulas presenciais


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello
Entidades que apoiam a suspensão das atividades presenciais nas escolas neste momento da pandemia cobraram, em ato na manhã desta segufna-feoira (26), em Porto Alegre, um calendário de vacinação contra a Covid-19 no setor da educação. Os segmentos também esperam que o Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) mantenha a liminar que proíbe o retorno.
Entidades que apoiam a suspensão das atividades presenciais nas escolas neste momento da pandemia cobraram, em ato na manhã desta segufna-feoira (26), em Porto Alegre, um calendário de vacinação contra a Covid-19 no setor da educação. Os segmentos também esperam que o Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) mantenha a liminar que proíbe o retorno.
O TJ-RS decide no fim da tarde sobre recurso do Estado contra a suspensão. O governo emitiu nota pela manhã confirmando a suspensão.  
A manifestação foi em frente ao Palácio Piratini, com representantes de sindicatos de categorias do ensino, como Cpers e do setor privado, Sinpro. Também participaram centrais sindicais, estudantes de dversos níveis de ensino e movimentos de pais e professores contrários à retomada das aulas presenciais sem vacinação.
Os participantes informaram que buscaram manter o distanciamento, devido à crise sanitária. Aglomerações são proibidas pelas regras do distanciamos ento controlado, que dita procedimentos para combater impactos do aumento de casos de Covid-19.       
"Lutamos por um calendário de vacinação como tem em São Paulo e no Rio de Janeiro para a educação e reafirmamos que não tem condição de volta às aulas presenciais", afirmou o vice-presidente do Cpers-Sindicato, Edson Garcia, que chamou de "lambança" as recentes de definições do governo estadual, que emitiu decreto prevendo o ensino presencial nas regiões com cogestão, que permitiria abertura das escolas de Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. 
Mas a Justiça de primeira instância e o Tribunal de Justiça (TJ-RS) reafirmaram a suspensão que foi deliberada em liminar no fim de fevereiro. No fim da tarde desta segunda, o TJ-RS se reúne para avaliar recurso do Estado.   
Garcia diz que o ensino remoto não é o idea, mas que sem a imunização não haveria condição de retomada. O ato, diz ele, coincide com a agenda da 22ª Semana Nacional de Educação Pública, chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Também foram feitos atos em sedes dos 42 núcleos do sindicatos dos professores estaduais.
"Esperamos que não mude a orientação do Judiciário. Queremos que se respeite a decisão de não ter aula em bandeira preta", reforça o sindicalista. 
Diante de eventual mudança na orientação do Judiciário, Garcia adianta que as entidades estão preparadas para ingressar com recurso. 
Nesse domingo (25), foi criado o Comitê de Crise Volta às Aulas RS, com mais de 30 entidades de categorias de educação, centrais, movimentos em redes sociais e parlamentares de oposição tanto na Assembleia Legislativa e Câmara de Porto Alegre, com foco nas condições de retomada, garantia de vacinação e de condições sanitárias nos estabelecimentos e ainda de ensino remoto.
"É necessário sim a volta às aulas presenciais, mas desde que em um cenário adequado", acrescenta a coordenadora do grupo Direito ao Ensino Não Presencial durante a Pandemia, Cassiana Lip.   
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