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Geral

- Publicada em 20 de Abril de 2021 às 17:12

Representantes da Educação Infantil protestam em frente ao Palácio Piratini

Profissionais de mais de 60 empresas de educação infantil privadas participaram da manifestação

Profissionais de mais de 60 empresas de educação infantil privadas participaram da manifestação


Andrea Mallmann - Divulgação/JC
Adriana Lampert
Representantes da rede privada de Educação Infantil de diversas cidades do Estado protestaram na tarde desta terça-feira (20) em frente ao Palácio Piratini. Diretores de mais de 60 escolas promoveram o ato para reivindicar que o governador Eduardo Leite revogue a salvaguarda no modelo de distanciamento controlado, de forma que, com alteração de bandeiras, seja possível o retorno às atividades presenciais do segmento. Atualmente as aulas estão suspensas por decisão judicial. 
Representantes da rede privada de Educação Infantil de diversas cidades do Estado protestaram na tarde desta terça-feira (20) em frente ao Palácio Piratini. Diretores de mais de 60 escolas promoveram o ato para reivindicar que o governador Eduardo Leite revogue a salvaguarda no modelo de distanciamento controlado, de forma que, com alteração de bandeiras, seja possível o retorno às atividades presenciais do segmento. Atualmente as aulas estão suspensas por decisão judicial. 
Mais cedo, Leite se pronunciou sobre a questão escolar em sua conta pessoal no Instagram. O governador explicou que o que impede a retomada das aulas é a decisão judicial, e não o regimento da bandeira preta. O Estado busca reverter a decisão no STF. "O governo diz, por decreto, que a educação pode funcionar presencialmente na bandeira preta. Uma decisão judicial diz que as escolas não podem abrir, mesmo que o decreto permita. Não é, portanto, uma questão de simplesmente, por decreto, alterar cor de bandeira", escreveu Leite na rede social.    
As aulas presenciais da Educação Infantil e dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental estão permitidas na bandeira preta. Na bandeira vermelha, os protocolos permitem ensino presencial em todos os anos escolares.
Diversas entidades estiveram presentes no ato. Além de pais e proprietários de escolas de Porto Alegre e Região Metropolitana, a manifestação contou com caravanas de Pelotas, Santa Maria, Caxias, e Estância Velha. Alguns grupos bateram panelas e gritaram "Fora Leite", outros preferiram manter o protesto de forma mais "pacífica", buscando o diálogo. Foi o caso dos representantes do Sindicato das Escolas de Educação Infantil Privadas Exclusivas do Rio Grande do Sul (Sindicreches), que representa 3,5 mil empresas no Estado, sendo 500 da Capital. 
"O governador tem autonomia para alterar as bandeiras independente desta decisão judicial", defende a presidente do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 dentro do Sindicreches, Letícia Mello. Diretora da Up Kids School, Letícia destaca que se o governo revogar a salvaguarda, Porto Alegre entra em bandeira vermelha, e muitas cidades do Interior entram em bandeira laranja, "por conta da redução da ocupação de leitos de Utis para Covid-19". Há oito semanas, o Rio Grande do Sul está classificado com bandeira preta na totalidade dos municípios. "Como está agora, a classificação implica somente no fechamento das escolas, porque todas as outras áreas e serviços estão abertos (por conta das flexibilizações que já ocorreram)", destaca Letícia.
Desde o início de março, pais e proprietários de escolas de Educação Infantil têm realizado uma série de manifestações, em Porto Alegre e no Interior para defender o retorno das aulas nas escolas de educação infantil e na rede de ensino fundamental. No ato desta terça-feira, alguns estiveram vestidos de branco e portavam balões azuis, brancos e dourados. Também houve participação de profissionais que trabalham com transporte escolar.
"As crianças em idade de educação infantil estão sofrendo consequências graves por conta da suspensão das aulas presenciais", argumenta Letícia. Segundo ela, o Sindicreches entregou ao governador um dossiê sobre estudos científicos que comprovam registros de sintomas de depressão infantil, distúrbio alimentar, distúrbio do sono, obesidade, e até mesmo suicídio infantil.
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