Uma semana depois do início da campanha nacional de vacinação contra a gripe, foram aplicadas até agora 144,9 mil doses no Rio Grande do Sul, o que representa 2,9% do público-alvo. Somente em Porto Alegre foram aplicadas 11,7 mil doses da vacina. Dividida em três etapas, a campanha começou no dia 12 deste mês e vai até 9 de julho.
A primeira fase, que vai até o dia 10 de maio, visa vacinar crianças acima de seis meses e menores de seis anos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde e povos indígenas. Em Porto Alegre, 6,8 mil crianças, 3,6 mil trabalhadores da saúde, 828 gestantes, 137 puérperas, dois indígenas e 271 idosos foram vacinados na primeira semana de campanha.
O ranking dos estados que mais aplicaram vacinas é liderado por São Paulo (364,2 mil), Minas Gerais (198,2 mil), Paraná (158,2 mil) e Rio Grande do Sul (144,9 mil). Até agora, a região que mais vacinou foi o Sudeste, com 607 mil doses aplicadas. Aparecem em seguida, as regiões Sul (383 mil), Nordeste (275,6 mil), Centro-Oeste (121,3 mil) e Norte (50 mil).
Quando considerada a cobertura vacinal - que toma a vacinação pela população - os estados com os maiores índices são Paraná (3,5%), Santa Catarina (2,9%), Rio Grande do Sul (2,9%), Espírito Santo (2,8%) e Mato Grosso do Sul (2,6%).
O público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza de 2021 é de 79,7 milhões de pessoas e a meta do Ministério da Saúde é vacinar 90%. Nessa primeira semana, mais de 1,4 milhão de pessoas foram vacinadas - 1,8% do público-alvo.
Entre os grupos prioritários, as crianças receberam 981,9 mil doses, os trabalhadores da saúde, 259,8 mil, e as gestantes, 142,1 mil. Somente no Rio Grande do Sul, foram 93,6 mil doses para as crianças, 33,7 mil para os trabalhadores de saúde e 11,8 mil para as gestantes. Ainda, 1,9 mil pessoas indígenas também já receberam a vacina.
Grupos prioritários da vacina da gripe 2021
Os grupos são organizados para vacinação em três etapas, e os dias de mobilização, chamados de dias D, definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local.
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Povos indígenas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Professores;
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Forças de segurança, de salvamento e armadas;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte coletivo de passageiros;
- Funcionários trabalhando em prisões e unidades de internação;
- Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas em unidades de internação;
- População privada de liberdade.
População deve estar atenta para tempo de espera entre vacinas da gripe e da Covid-19
O Ministério da Saúde não recomenda que sejam aplicadas conjuntamente as vacinas contra a Covid-19 e contra a influenza. A pasta recomenda que as pessoas que estiverem nos grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a Covid-19. Segundo especialistas, é aconselhável uma diferença de pelo menos 14 dias entre uma vacina e outra.