Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 10 de Março de 2021 às 20:35

Florianópolis analisa pesquisa sobre impacto da tríplice viral contra a Covid-19 e não descarta uso da vacina

Pesquisa da UFSC mostram como a vacina tríplice viral pode ajudar no enfrentamento da Covid-19

Pesquisa da UFSC mostram como a vacina tríplice viral pode ajudar no enfrentamento da Covid-19


CRISTIANO ESTRELA/SECOM-SC/DIVULGAÇÃO/JC
Os resultados de uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que mostram como a vacina tríplice viral pode ajudar no enfrentamento da Covid-19 já foram apresentados à Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis e à Secretaria Estadual da Saúde (SES-SC). O estudo mostra que a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola pode reduzir as chances de contrair coronavírus de forma sintomática ou grave.
Os resultados de uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que mostram como a vacina tríplice viral pode ajudar no enfrentamento da Covid-19 já foram apresentados à Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis e à Secretaria Estadual da Saúde (SES-SC). O estudo mostra que a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola pode reduzir as chances de contrair coronavírus de forma sintomática ou grave.
“Nossa função como pesquisadores é mostrar os resultados e apontar caminhos. A SES-SC e a SMF já estão cientes dos resultados. Já fizemos reunião em conjunto. Agora só depende deles decidir o que fazer”, defende o coordenador do estudo, Edison Natal Fedrizzi. A pesquisa indica que a vacina tríplice viral pode ser uma boa alternativa para proteger o grupo não prioritário enquanto a vacina específica para Covid-19 não vem.
Após a reunião, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM-SC), afirmou que não descarta o uso da vacina. 
Também pelo Twitter, disse:
Dos 430 profissionais de saúde que participaram da pesquisa como voluntários, 102 tiveram Covid-19. “Os resultados mostram que houve uma redução de casos sintomáticos em 54% e uma redução de 74% de casos de internação hospitalar pela Covid-19”, aponta Fedrizzi. O pesquisador acredita que o ideal seria que pessoas entre 18 e 60 anos tomassem duas doses da tríplice viral, com intervalo de dois meses, para ajudar a diminuir o número de casos. “Não deve demorar muito para pessoas acima de 60 anos receberem a vacina específica”, ressalta.
De acordo com Fedrizzi, outros estudos já indicavam que crianças e adolescentes vacinados com a tríplice viral apresentavam menos infecções do trato respiratório. “Se essas crianças mais jovens estiverem com o calendário de vacinação em dia, não há necessidade de repetir a dose, até porque é um grupo pouco afetado pela Covid-19. Inclusive, um dos mecanismos de elas serem pouco afetadas pode ser a tríplice viral, já que faz pouco tempo que fizeram essas vacinas”, acrescenta.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO