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Geral

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2021 às 19:26

Grupo em defesa do ensino não presencial cobra vacinação da comunidade escolar

Movimento defende imunização da comunidade escolar como essencial para o retorno às aulas

Movimento defende imunização da comunidade escolar como essencial para o retorno às aulas


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Crancio
Nesta sexta-feira (26), o Grupo Direito ao Ensino Não Presencial Durante a Pandemia irá protocolar junto à Secretaria Estadual de Educação (Seduc) uma petição pela inclusão de professores e funcionários de escolas entre os grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. A intenção é reforçar ao governo do Estado a defesa da imunização da comunidade escolar como essencial para o retorno presencial dos alunos.
Nesta sexta-feira (26), o Grupo Direito ao Ensino Não Presencial Durante a Pandemia irá protocolar junto à Secretaria Estadual de Educação (Seduc) uma petição pela inclusão de professores e funcionários de escolas entre os grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. A intenção é reforçar ao governo do Estado a defesa da imunização da comunidade escolar como essencial para o retorno presencial dos alunos.
Segundo a advogada Cassiana Lipp, uma das coordenadoras do grupo, o retorno do ensino presencial, mesmo que parcial, em meio ao agravamento da pandemia no Estado, configura grande risco. "Abrir as escolas para as séries iniciais, nesse momento de bandeira preta ainda, é inadmissível. Não há mais margem para internações nos hospitais e, embora as crianças adoeçam menos, há registro de cerca de 600 óbitos infantis por Covid no Brasil e aumento das síndromes inflamatórias", destaca.
Contrária às aulas presenciais enquanto não houver imunização maciça da população, ela enfatiza ainda que diversos alunos estão em grupos de risco da Covid-19 e não podem frequentar as salas de aula. "Se toda a classe escolar for obrigada a retornar presencialmente, teremos certamente o aumento de casos de contaminação, aumento de lotação de UTIs, de casos da síndrome inflamatória multissistêmica e de óbitos", complementa.
Cassiana reconhece que os alunos estão cansados de ficar em casa e que as aulas remotas afetam o aprendizado, mas reforça que é preciso preservar o direito à vida. "A vida é bem máximo, indiscutivelmente", diz.
Ela ressalta que o grupo, formado por professores, diretores, funcionários de escola, alunos e pais de crianças e jovens em idade escolar, acompanha as notas publicadas pelo Comitê Científico do Estado a respeito da pandemia e apoia os argumentos da liminar movida contra o município de Porto Alegre pelos municipários da Educação, também contrários ao retorno presencial, bem como as fundamentações conjuntas do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Defensoria Pública do Estado. "Nosso grupo concorda que a aula presencial é importante, mas coma devida vacinação. Entendemos que aulas presenciais são prioridade, mas desde que com vacinação dos professores e trabalhadores da educação com urgência".
A retomada das atividades em sala de aula tem, desde o ano passado, dividido a opinião de pais e especialistas. Nesta quinta-feira (25), o governador Eduardo Leite confirmou a manutenção da bandeira preta no Estado, em consequência do agravamento da pandemia, e a continuidade das aulas presenciais das séries iniciais.
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