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Geral

- Publicada em 18 de Janeiro de 2021 às 16:33

DCE da Ufrgs defende ação judicial conjunta contra a continuidade do Enem

Em plena pandemia, primeiro dia de Enem, no domingo (17), movimentou escolas da Capital

Em plena pandemia, primeiro dia de Enem, no domingo (17), movimentou escolas da Capital


MARIANA ALVES/JC
Fernanda Crancio
O Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) ainda analisa a possibilidade de ingressar com nova ação judicial contra a continuidade das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcadas para o próximo domingo (24). Nesta terça-feira (19) a diretoria pretende definir posição a respeito, mas adianta que trabalha para chegar a uma decisão em conjunto com outros Estados.
O Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) ainda analisa a possibilidade de ingressar com nova ação judicial contra a continuidade das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcadas para o próximo domingo (24). Nesta terça-feira (19) a diretoria pretende definir posição a respeito, mas adianta que trabalha para chegar a uma decisão em conjunto com outros Estados.
De acordo com o diretor do DCE, Julio Câmara, a busca por uma ação coletiva tende a fortalecer os estudantes. "Algo deve ser feito, mas entendemos que trata-se de um problema nacional e as ações regionais, desta vez, ganham menos peso. Buscamos uma decisão com entidades de outros Estados, para construir uma saída conjunta", afirma.
Com salas lotadas, muitos alunos que foram realizar as provas acabaram sendo mandados embora, em diversos pontos do País. No Rio Grande do Sul não foi diferente, mas apesar de poucas reclamações registradas a respeito, o DCE acredita que a forma como foi organizado o exame afeta a lisura do processo para os estudantes, que disputam vagas em universidades de todo o Brasil com as notas do mesmo exame nacional.
Na sexta-feira (15), o DCE, em conjunto com outras entidades estudantis e com a deputada estadual Luciana Genro (Psol), chegou a ingressar na Justiça para pedir o adiamento das provas, em virtude da pandemia, mas o pedido foi negado no sábado (16).
Câmara alega que ocorreu a divulgação de duas datas previstas para realização do exame em fevereiro, para os casos de estudantes doentes, problemas de logística, etc. No entanto, não houve novo comunicado para incluir quem não conseguiu fazer a prova, por lotação das salas, nesse cronograma. "Não temos confirmação se os estudantes sem espaço (para realizar a prova) estarão autorizados a fazer nesses dias também, até porque não houve identificação desses candidatos", comenta o diretor.
No domingo, ao comentar as reclamações dos estudantes, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, informou que nenhum participante será prejudicado. "Qualquer participante que se sentiu prejudicado, em qualquer lugar do Brasil, pode, a partir de 25 de janeiro, solicitar a reaplicação em 23 e 24 de fevereiro", ressaltou.
Embora o ministro da Educação, Milton Ribeiro, tenha dito que a realização do primeiro dia de provas foi um "sucesso", a edição deste ano apresentou a taxa mais alta de abstenção da história do exame, que foi de 51%.
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