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- Publicada em 11 de Janeiro de 2021 às 20:27

Pazuello diz que vacinação pode começar no dia 20

Ministro cogita aplicação maciça de primeira dose antes da segunda

Ministro cogita aplicação maciça de primeira dose antes da segunda


JOSÉ DIAS/PR/JC
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira que os estados receberão as vacinas em "três ou quatro dias" após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o início da imunização contra a Covid-19.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira que os estados receberão as vacinas em "três ou quatro dias" após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o início da imunização contra a Covid-19.
"A vacina vai começar no dia D, na hora H no Brasil. No primeiro dia que chegar a vacina, ou que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia já estará nos estados e municípios para começar a vacinação no Brasil", afirmou.
No sábado, o Ministério da Saúde já havia informado que todas as doses de vacina contra serão distribuídas exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para todos os estados de maneira simultânea.
O ministro reforçou que, se as vacinas em análise pela Anvisa forem aprovadas no prazo previsto de dez dias (a partir da entrega dos documentos), a vacinação pode começar no dia 20 de janeiro. Desde sexta-feira, a agência analisa pedido de uso emergencial (para grupos específicos) do Butantan, com a CoronaVac, e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com a vacina Oxford/AstraZeneca.
Segundo Pazuello, cada estado tem o seu programa de vacinação, e os municípios têm responsabilidade de deixar as salas de vacinação prontas para a imunização. "No Programa Nacional de Imunização (PNI), cabe ao ministério fazer chegar aos estados e municípios. O plano logístico é individualizado por estado, por isso a gente fala que cada estado tem seu próprio plano", disse o ministro.
O ministro afirmou que foram contratados 354 milhões de doses de vacinas. Para janeiro, a expectativa é de aplicar 6 milhões de doses do Butantan e 2 milhões da Fiocruz, se liberadas pela Anvisa.
Pazuello também afirmou que o programa de vacinação contra a Covid-19 pode priorizar inicialmente a aplicação de somente a primeira dose na população, pois assim já aconteceria imunização em massa. E só depois todos receberiam a segunda dose.
"Com duas doses, vai a 90 e tantos por cento (a eficácia da imunização da vacina de Oxford). Com uma dose vai a 71%. Com 71%, talvez, a gente entre para imunização em massa. É uma estratégia que o CVS (Centro de Vigilância Sanitária) vai fazer para reduzir a pandemia. Talvez o foco não seja na imunidade completa, mas na redução da contaminação. E aí a pandemia diminui muito. Podendo aplicar a segunda dose depois de um tempo", apontou.
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