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Geral

- Publicada em 04 de Dezembro de 2020 às 17:49

Setor de eventos protesta no Piratini contra novas restrições a atividades

Em torno de 1,5 mil manifestantes estiveram no local, no Centro de Porto Alegre

Em torno de 1,5 mil manifestantes estiveram no local, no Centro de Porto Alegre


LUIZA PRADO/JC
Fernanda Soprana
Trabalhadores do setor de eventos no Rio Grande do Sul se reuniram em frente ao Palácio Piratini na manhã desta sexta-feira (4), em protesto contra as novas restrições impostas pelo governador Eduardo Leite. O decreto estadual, publicado na segunda-feira (30), estabelece que estão suspensas festas e eventos de fim de ano, de prefeituras ou de estabelecimentos privados, inclusive condomínios.
Trabalhadores do setor de eventos no Rio Grande do Sul se reuniram em frente ao Palácio Piratini na manhã desta sexta-feira (4), em protesto contra as novas restrições impostas pelo governador Eduardo Leite. O decreto estadual, publicado na segunda-feira (30), estabelece que estão suspensas festas e eventos de fim de ano, de prefeituras ou de estabelecimentos privados, inclusive condomínios.
De acordo com a presidente da Associação Gaúcha de Empresas e Profissionais de Eventos (Agepes), Cláudia Fattore, a categoria esteve em diálogo com os governos estadual e municipal desde o início da pandemia, trabalhando em conjunto na elaboração de decretos e protocolos de segurança para a realização de eventos. “Algumas pessoas queriam fazer passeata, mas dizíamos para não fazer, já que estávamos conversando e negociando com o governo. Então, na última semana, vedaram praticamente todos os eventos, arbitrariamente, e precisamos mudar de estratégia”, explica Cláudia.
A manifestação desta sexta começou em torno das 11h, mas tomou força a partir das 14h30min. Segundo Cláudia, em torno de 1,5 mil pessoas se concentram no Piratini. e mais manifestantes eram aguardados no local, ao longo do dia.
Segundo a representante do setor, três pessoas foram chamadas por Leite para dialogar, mas ainda não havia informações sobre o desfecho do encontro. A realização de um novo protesto, nesta segunda-feira (7), dependia dos desdobramentos das negociações.
A categoria de eventos, sente-se prejudicada “arbitrariamente”, de acordo com Cláudia, já que outros setores seguem operando, com restrições. “Não é lockdown. Tem avião voando com capacidade máxima, restaurantes e shoppings abertos, indústria e comércio funcionando”, afirma a presidente da Agepes.
“Muitos profissionais entram em depressão profunda, porque dependem de um cachê de noite para viverem de dia. As pessoas que trabalham com a montagem de som, limpeza e motoristas são as mais prejudicadas”, relata Cláudia. “Nosso trabalho envolve a realização de protocolos e checklists. Fazemos aferição de temperatura, higiene constante, uso obrigatório de máscaras e outras medidas. Deixem que, pelo menos, façamos aqueles eventos que vínhamos realizando nos últimos momentos”, desabafa.
A manifestação ocorre um dia após protesto realizado em Novo Hamburgo, em frente ao Centro de Eventos da Fenac, no qual os profissionais de eventos criticaram a rigidez das novas regras e cobraram igualdade de condições de trabalho entre todos os setores econômicos.
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