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Geral

- Publicada em 01 de Dezembro de 2020 às 14:02

12,4% da população ficou isolada em outubro ante 16,3% em setembro, diz IBGE

Dos 211,5 milhões de habitantes, 9,7 milhões não adotaram medidas de restrição em outubro

Dos 211,5 milhões de habitantes, 9,7 milhões não adotaram medidas de restrição em outubro


JOYCE ROCHA/JC
Agência Estado
Em todo o Brasil, aumentou em outubro a proporção de pessoas que não tomaram precaução contra a disseminação do novo coronavírus, enquanto diminuiu a parcela da população em isolamento social, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o Brasil, aumentou em outubro a proporção de pessoas que não tomaram precaução contra a disseminação do novo coronavírus, enquanto diminuiu a parcela da população em isolamento social, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os 211,5 milhões de habitantes, 9,7 milhões não fizeram nenhuma medida de restrição em outubro, o equivalente a 4,6% da população. Em setembro, essa fatia correspondia a 3% dos habitantes do País.
Outros 93,8 milhões reduziram o contato com outras pessoas, mas continuaram saindo de casa, o que aumentou a fatia da população nessa condição de 39,8% em setembro para 44,3% em outubro.
Cerca de 80,7 milhões, 38,2% dos brasileiros, ficaram em casa e só saíram por necessidade básica em outubro, ante uma fatia maior em setembro, quando havia 40,3% das pessoas se protegendo desta forma.
Os rigorosamente isolados somaram 26,3 milhões de pessoas, 12,4% em outubro, ante uma fatia de 16,3% em setembro.
A região Norte (8,1%) apresentou o maior porcentual de pessoas que não fizeram restrições, enquanto o Nordeste teve a maior proporção de rigorosamente isolados (14,7%).

Testes

Até outubro, 25,7 milhões de pessoas fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus, o que equivale a 12,1% da população. Entre essas pessoas, 22,4%, ou 5,7 milhões, testaram positivo.
Quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o porcentual de pessoas testadas: entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 6,6% foram submetidas a algum teste, enquanto que entre quem tinha ensino superior completo ou pós-graduação esse porcentual subia a 25,0%.
Considerando o tipo do teste, 10,7 milhões de pessoas fizeram o SWAB e 26,7% testaram positivo; 11,4 milhões fizeram o teste rápido com coleta de sangue através do furo no dedo, sendo que 17,3% testaram positivo; e 7,4 milhões fizeram o teste de coleta de sangue através da veia no braço, e 25,2% deles tiveram a infecção por covid-19 confirmada.

Doenças crônicas

Em outubro, havia 47,4 milhões de pessoas com alguma das doenças crônicas pesquisadas, o que correspondia a 22,4% da população. A hipertensão foi a mais citada (13,3%), seguida por asma ou bronquite ou enfisema (5,4%), diabetes (5,3%), depressão (2,9%), doenças do coração (2,6%) e câncer (1,0%).
Entre as pessoas com alguma das doenças crônicas, 3,5% testaram positivo para a covid-19.

Sintoma de síndrome gripal

Em outubro, 7,8 milhões de pessoas, 3,7% da população, apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais, dando sequência à redução gradual ao longo dos meses. Em maio, início da pesquisa, 11,4% da população relataram algum sintoma.

Atividades escolares

O IBGE informou ainda que, no mês de outubro, 46,4 milhões de pessoas de 6 a 29 anos de idade frequentavam escola ou universidade, o que representava 60,1% da população nessa faixa etária.
O contingente de pessoas que frequentavam escola, mas não tiveram atividades escolares foi de 6,1 milhões, e o de pessoas que tiveram atividades foi de 39,3 milhões.
No Norte, 29,3% das crianças, adolescentes e jovens que frequentavam escola estavam sem acesso às atividades escolares. No Sul, Centro-Oeste e Sudeste estes percentuais eram bem menores, 5,1%, 7,4% e 9,2%, respectivamente.
Entre as crianças e jovens de domicílios com rendimento per capita de até meio salário mínimo, 17,9% não tiveram atividades escolares, enquanto que esse porcentual descia a 5,8% nos domicílios com rendimento domiciliar per capita de quatro ou mais salários mínimos.
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