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Geral

- Publicada em 01 de Dezembro de 2020 às 09:34

PF cumpre mandados de busca e apreensão por fraudes na saúde em 4 cidades do RS

Município de Saldanha Marinho foi um dos alvos da investigação nesta terça-feira

Município de Saldanha Marinho foi um dos alvos da investigação nesta terça-feira


POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO/JC
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (1), a Operação Paciente Zero, que investiga fraudes na terceirização dos serviços de saúde nos municípios de São José do Herval, Trindade do Sul, Saldanha Marinho e Jaguari. Os crimes apurados são de corrupção, desvio de recursos públicos e fraudes à licitação. Ao todo, 75 policias federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão em Ijuí, Saldanha Marinho, Trindade do Sul, Jaguari e São José do Herval.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (1), a Operação Paciente Zero, que investiga fraudes na terceirização dos serviços de saúde nos municípios de São José do Herval, Trindade do Sul, Saldanha Marinho e Jaguari. Os crimes apurados são de corrupção, desvio de recursos públicos e fraudes à licitação. Ao todo, 75 policias federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão em Ijuí, Saldanha Marinho, Trindade do Sul, Jaguari e São José do Herval.
A investigação teve início a partir de informações do Hospital Filantrópico de São José do Herval, que mencionou que a gestão anterior havia contratado, em 2014, uma empresa de consultoria que seria dona de 35% de todas as verbas do SUS repassadas ao hospital. A mesma empresa criou uma Organização Social (OS) que ficaria incumbida da gestão do hospital, acarretando, segundo a PF, prejuízos financeiros à entidade.
Já os municípios de Trindade do Sul e Saldanha Marinho contrataram o Hospital Filantrópico de São José do Herval sem um processo de licitação para gerir os atendimentos referentes ao Samu. Do valor gerado nesse contrato, 70% era destinado à OS criada pelo hospital.
A OS, cuja sede ficava em Saldanha Marinho (foto), também foi contratada sem um processo de licitação em Jaguari a fim de gerir Hospital de Caridade da cidade, o que permitiu a expansão do grupo para outras regiões do Rio Grande do Sul. A PF afirma que a organização movimentou R$ 6,7 milhões por meio dos contratos suspeitos.
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