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- Publicada em 26 de Novembro de 2020 às 21:09

Ministério da Saúde anuncia recursos para leitos e programa de imunização

Outra destinação será o planejamento e execução do plano de imunização contra a Covid-19.

Outra destinação será o planejamento e execução do plano de imunização contra a Covid-19.


JOSÉ DIAS/PR/JC
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou hoje (26) que recursos remanescentes para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 serão aplicados em leitos e no programa de imunização.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou hoje (26) que recursos remanescentes para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 serão aplicados em leitos e no programa de imunização.
O titular do Ministério da Saúde informou que se reuniu como Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para discutir a aplicação dos recursos remanescentes na pasta para ações relacionadas à pandemia, montante na casa dos R$ 6 bilhões.
O valor deverá ser investido em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), por meio de repasse a estados e municípios com vistas a manter leitos abertos, adiantando recursos de custeio de parte da estrutura que seriam repassados em 2021.
"Pactuamos hoje que vamos trabalhar com a incorporação do maior número possível de UTIs, vamos continuar com as UTIs que foram feitas para a Covid-19, dentro das regras do SUS [Sistema Único de Saúde]. Isso vai permitir que Brasil dê salto em atendimento. Vamos cumprir um ano adiantado, para 2021", sublinhou.
Pazuello acrescentou que parte dos recursos também será direcionada para despesas relativas a cirurgias tratamentos impactados pela pandemia. Outra destinação será o planejamento e execução do plano de imunização contra a Covid-19.
O ministro afirmou que a definição da logística deste plano ocorrerá quando houver mais informações sobre quais vacinas estarão disponíveis. "Cada vacina tem característica diferente, número de dose, logística. Precisamos aproximar da chegada para fechar o plano logístico", disse.
Pazuello disse também que não há, no país, uma segunda onda de Covid-19, termo utilizado por especialistas, e apresentou outra classificação. Segundo ele, a primeira onda seriam os casos e mortes, com "repiques". A segunda onda consistiria em cirurgias e tratamentos não realizados pelo cancelamento de cirurgias eletivas ou pelo medo de pacientes de se dirigirem ao hospital.
"Estamos falando também de repique de contaminação e mortos em algumas regiões. É só acompanhar o site [Painel Covid-19 do Ministério da Saúde] e podemos ver os dados. No Sul e Sudeste o repique é mais claro. No Norte e Nordeste o repique é menos impactante, com algumas cidades fora da curva. No Centro-Oeste é mais no meio do caminho", analisou.
Conforme o ministro, a terceira onda envolveria os casos de violência doméstica contra a mulher em função do isolamento, com violência psicológica e física, incluindo feminicídios, estupros e outras práticas condenáveis. "A quarta onda é aumento de casos de automutilação e suicídios. Não confundam ondas como novo surto. É surto que podem virar endemia e depois pandemia, o troço é grave. Temos que estar atentos", completou Pazuello.
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