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Geral

- Publicada em 20 de Novembro de 2020 às 16:15

'Vídeo denota a mais repugnante face do preconceito', diz Ajuris, sobre morte no Carrefour

Juízes reagem à violência contra o João Alberto Freitas, espancado dentro da loja do Carrefour

Juízes reagem à violência contra o João Alberto Freitas, espancado dentro da loja do Carrefour


/REPRODUÇÃO/JC
A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) afirmou, por nota, que o "vídeo da morte ocorrida no mercado Carrefour denota a mais repugnante face do preconceito".
A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) afirmou, por nota, que o "vídeo da morte ocorrida no mercado Carrefour denota a mais repugnante face do preconceito".
A manifestação reforça as reações que têm sido divulgadas por diversos segmentos em relação à violência contra João Alberto Silveira Freitas, negro de 40 anos, que havia feito compras na filial da rede francesa, na Zona Norte de Porto Alegre.
A entidade, que representa os juízes estaduais, apontou a "profunda indignação e repúdio ao episódio". A associação aponta que as agressões, como as sofridas por Silveira que acabou não resistindo e veio a falecer, "se banalizam quando a vítima possui a pele negra".
Segundo a Ajuris, estatísticas comprovam "a dizimação de parcela de nossa juventude, tudo por conta do preconceito e discriminação que permeiam, ainda que finjamos não enxergar, as nossas relações sociais".
Ao citar, no encerramento da nota, Vidas Negras Importam!, referência ao movimento que ganhou força nos Estados Unidos com a morte de negros, a associação adverte que "qualquer avanço civilizatório" no Brasil depende do fim do racismo.
A Ajuris cita ainda que a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, da qual o Brasil é signatário, a Constituição Federal e o Estatuto da Igualdade Racial "condenam a discriminação racial".
A associação cobrou apuração dos fatos e a punição dos envolvidos na morte de "Beto", como era chamado por amigos e familiares. 
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