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- Publicada em 20 de Novembro de 2020 às 12:54

Vereadores negros eleitos protestam contra morte de homem no Carrefour

Vereadores eleitos para a próxima Legislatura prometeram agir para levar denúncias de racismo

Vereadores eleitos para a próxima Legislatura prometeram agir para levar denúncias de racismo


ANDRESSA ALMEIDA/ESPECIAL/JC
Andressa Almeida
A morte de um homem negro após ser brutalmente espancado dentro do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, provocou reação imediata. Os vereadores negros eleitos na Capital protestaram em frente à filial na Zona Norte, na avenida Plinio Brasil Milano.
A morte de um homem negro após ser brutalmente espancado dentro do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, provocou reação imediata. Os vereadores negros eleitos na Capital protestaram em frente à filial na Zona Norte, na avenida Plinio Brasil Milano.
A loja amanheceu fechada em função do assassinato, no fim da noite dessa quinta-feira (19). Mais atos estão sendo chamados em outras cidades do Brasil por movimentos que destacam o Vidas Negras Importam, dos atos norte-americanos do Black Lives Matter.
O ato, no fim da manhã desta sexta-feira (20), marcou ainda o Dia Nacional da Consciência Negra.
Participaram Karen Santos (PSOL), que já ocupa vaga na Câmara Municipal e foi reeleita, Matheus Gomes (PSOL), Laura Sito (PT), Bruna Rodrigues (PCdoB) e Daiana Santos (PCdoB). Na eleição deste ano, o Legislativo registra o maior número de vereadores eleitos da história da Capital.   
Karen e os futuros parlamentares pediram justiça para João Alberto, morto devido ás consequências das agressões desferidas por seguranças, um deles policial militar temporário, que já teve exclusão anunciada pela Brigada Militar.
Karen enfatizou que "esse momento é um marco para a bancada, enquanto movimento social negro, pessoas negras que estão se colocando na política". Ela diz que o grupo atuará para dar suporte e fazer denúncias "sobre racismo estrutural e morte de pessoas negras".
“Vamos utilizar o espaço dito de poder para conseguir pressionar. Por que o racismo estrutural não é uma coisa que vamos conseguir subverter do dia para noite. Nesse momento, temos que exigir um compromisso de todo mundo que determina essa sociedade uma agenda antirracista", reforçou a vereadora do PSOL.
O caso repercute entre autoridades no Rio Grande do Sul e no Brasil. 
"São cenas incontestes de excesso de violência", disse o governador Eduardo Leite. O MP-RS vai acompanhar a investigação.
O ministro do STF Gilmar Mendes disse que o fato 'só demonstra que a luta contra o racismo está longe de acabar'. 
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