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Geral

- Publicada em 14 de Novembro de 2020 às 08:09

Brasil é o 3º país do mundo com mais crianças e adolescentes com diabetes

Pelo menos 16,8 milhões de pessoas têm a doença no Brasil

Pelo menos 16,8 milhões de pessoas têm a doença no Brasil


FREEPICK/DIVULGAÇÃO/JC
Doença crônica silenciosa que, em muitos casos, demora a dar sinais de existência, o diabetes é uma enfermidade que acomete pelo menos 463 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF). Deste total, aproximadamente 20 milhões são portadoras do tipo 1, forma mais grave da doença e que atinge principalmente crianças e adolescentes. Com o objetivo de debater o tema e alertar a população sobre os riscos e sobre a importância do tratamento da doença, é celebrado neste sábado (14), o Dia Mundial do Diabetes.
Doença crônica silenciosa que, em muitos casos, demora a dar sinais de existência, o diabetes é uma enfermidade que acomete pelo menos 463 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF). Deste total, aproximadamente 20 milhões são portadoras do tipo 1, forma mais grave da doença e que atinge principalmente crianças e adolescentes. Com o objetivo de debater o tema e alertar a população sobre os riscos e sobre a importância do tratamento da doença, é celebrado neste sábado (14), o Dia Mundial do Diabetes.
De acordo com a IDF, pelo menos 16,8 milhões de pessoas possuem a doença no Brasil, sendo que o País é o 3º do mundo com mais crianças e adolescentes com a enfermidade. Somente na faixa dos 0 a 14 anos, são 51.500 casos. No Rio Grande do Sul, o número de diabéticos chega a 710 mil pessoas, sendo que destas, cerca de 9 mil são crianças e adolescentes acometidos pelo diabetes tipo 1.
Se o panorama atual assusta, o futuro é ainda mais preocupante. A IDF estima que, em 2030, sejam 552 milhões de pessoas com diabetes no mundo e que a expectativa de mortes em decorrência da doença chegue a 3,8 milhões ao ano, o que equivale a 6% da taxa de mortalidade mundial, correspondendo à quarta principal causa de morte no mundo. Além disso, faz-se necessário reforçar que os pacientes com diabetes são três vezes mais propensos a desenvolver doenças cardíacas, sendo que a falta de cuidados com o tratamento pode levar a complicações como a neuropatia diabética, doença renal e amputação das extremidades.
O diabetes tipo 1 acontece geralmente na infância ou na adolescência, no entanto, também pode acometer os adultos. Essa variedade é sempre tratada com insulina, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue. Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta do pâncreas, onde é produzida a insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. Os principais sintomas incluem vontade de urinas várias vezes, fome frequente, sede excessiva, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito.
Já em relação ao diabetes tipo 2, sabe-se que este possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. O diabetes tipo 2 é cerca de 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina. Os sintomas do diabetes tipo 2 incluem infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furunculose.
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