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- Publicada em 13 de Novembro de 2020 às 17:12

Novembro marca retomada das últimas etapas de ensino da rede privada de Porto Alegre

Em Porto Alegre, 67 escolas particulares já passaram a receber alunos; nas municipais há 54 abertas

Em Porto Alegre, 67 escolas particulares já passaram a receber alunos; nas municipais há 54 abertas


ITAMAR AGUIAR/PALÁCIO PIRATINI/JC
Fernanda Crancio
Em pouco mais de 40 dias da retomada das aulas presencias em Porto Alegre, cerca de 67 escolas particulares da cidade já passaram a receber alunos. Segundo levantamento do Sindicato do Ensino Privado (Sinepe), das 74 escolas da rede privada associadas à entidade, apenas duas optaram por manter exclusivamente o ensino remoto em 2020, e outras quatro ainda se preparam para reabrir as portas em novembro. O mês também marca o retorno das últimas etapas de ensino na rede privada que ainda não haviam recomeçado, Ensino Fundamental 2, Especial e restante do Ensino Médio.
Em pouco mais de 40 dias da retomada das aulas presencias em Porto Alegre, cerca de 67 escolas particulares da cidade já passaram a receber alunos. Segundo levantamento do Sindicato do Ensino Privado (Sinepe), das 74 escolas da rede privada associadas à entidade, apenas duas optaram por manter exclusivamente o ensino remoto em 2020, e outras quatro ainda se preparam para reabrir as portas em novembro. O mês também marca o retorno das últimas etapas de ensino na rede privada que ainda não haviam recomeçado, Ensino Fundamental 2, Especial e restante do Ensino Médio.
Apesar de terem as atividades liberadas pela prefeitura e pelo governo do Estado desde 5 de outubro, a maior parte dos colégios voltou a funcionar presencialmente a partir do dia 19 de outubro. Na data, cerca de 21 escolas voltaram a receber alunos, registrando boa adesão, mediante a adoção de protocolos de segurança, rodízio de turmas e escalonamento de níveis.
O presidente do Sinepe, Bruno Eizerik, destacou que o retorno às aulas está ocorrendo dentro do previsto, com menor número de alunos, mas em respeito ao direito das escolas de abrirem e dos pais de enviarem os filhos às instituições. "Não é uma volta com 100% dos alunos, mas o Sinepe sempre defendeu o direito das escolas que quisessem abrir. Obviamente o retorno ocorre em maior número nas séries iniciais e de Educação Infantil, e nenhuma escola vai receber alunos se não tiver todas as condições de segurança para isso", destacou.
 No Rio Grande do Sul, que chegou a ter o retorno presencial brevemente suspenso na semana passada- por conta de liminar impetrada pelo Cpers, contestando as condições sanitárias e de fiscalização das escolas-, um total de 168 escolas retomaram as aulas desde segunda-feira (9), segundo as notificações recebidas pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc). Novo levantamento deverá ser divulgado pelo governo gaúcho na semana que vem.
As aulas presencias estão autorizadas para os alunos da rede estadual dos Ensinos Médio, Técnico e Fundamental. No entanto, 234 dos 497 municípios gaúchos ainda não reabriram as escolas, por estabelecerem decretos que restringem as aulas presenciais. Nessas regiões, segundo a Seduc, estão concentradas matrículas de cerca de 300 mil alunos.
Já entre as escolas da rede municipal, apenas 36 de Educação Infantil e 18 de Ensino Fundamental, de um total de 99 instituições, estavam abertas nesta sexta-feira (13). Na segunda-feira (9), a prefeitura divulgou novas regras para a continuidade do ano letivo nos colégios estatais e comunitários. Entre as normas, determina que todos os servidores da educação municipal que não se enquadram nos grupos de risco nem apresentam sintomas de Covid-19 devem retomar as escalas de trabalho. A iniciativa poderá vir a ampliar a oferta de escolas em funcionamento, mas a orientação do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) é para que professores e funcionários não retomem as atividades presenciais, em função da insegurança sanitária das escolas.
O sindicato chegou a divulgar um manifesto, na semana passada, defendendo que as escolas permaneçam fechadas, "em respeito à vida", e para evitar novos casos de Covid-19 entre a comunidade escolar. Segundo boletim semanal dos registros da doença em instituições de ensino de Porto Alegre, divulgado pela prefeitura, foram confirmados 41 casos positivos entre alunos, professores e funcionários de todas a escolas da cidade, outros 77 casos estão em investigação e 425 foram testados e apresentaram resultado negativo para o novo coronavírus.
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