Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
11
763272
2020-10-27 21:32:06
Agência Estado
Geral
JC
Compartilhar
Rio de Janeiro
- Publicada em 21h32min, 27/10/2020.
Ministério sabia de riscos de incêndio em hospital pelo menos desde abril de 2019
Um ano e meio depois, nada foi feito e nesta terça o hospital pegou fogo
Tânia Rêgo/Agência Brasil/JC
Um relatório produzido em abril de 2019 por uma equipe de engenheiros, a pedido do Ministério da Saúde, constatou diversos problemas na estrutura de combate a incêndios do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio. Um ano e meio depois, nada foi feito e nesta terça-feira (27) o hospital pegou fogo, matando pelo menos dois pacientes.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos relevantes? Assine o JC Digital!
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Um relatório produzido em abril de 2019 por uma equipe de engenheiros, a pedido do Ministério da Saúde, constatou diversos problemas na estrutura de combate a incêndios do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio. Um ano e meio depois, nada foi feito e nesta terça-feira (27) o hospital pegou fogo, matando pelo menos dois pacientes.
Questionado nesta terça sobre a falta de providências para sanar o risco de incêndio no hospital, o Ministério da Saúde não se manifestou - limitou-se a lamentar o incêndio e a morte de uma paciente, em nota. Em setembro de 2019, de posse desse relatório, a Defensoria Pública da União cobrou providências da direção do HFB para ajustar o hospital às normas de segurança e solicitou ao Corpo de Bombeiros que fizesse uma vistoria na unidade de saúde.
"Depois disso, a Defensoria fez seu papel de reforçar reiteradamente a necessidade de providência urgente aos órgãos competentes", informou, em nota, a Defensoria. "Sobre as razões de as demandas não terem sido atendidas, não temos como responder. Sugerimos que as perguntas sejam encaminhadas aos responsáveis pela gestão do HFB"