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Ministério sabia de riscos de incêndio em hospital pelo menos desde abril de 2019
Um ano e meio depois, nada foi feito e nesta terça o hospital pegou fogo
Tânia Rêgo/Agência Brasil/JC
Agência Estado
Um relatório produzido em abril de 2019 por uma equipe de engenheiros, a pedido do Ministério da Saúde, constatou diversos problemas na estrutura de combate a incêndios do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio. Um ano e meio depois, nada foi feito e nesta terça-feira (27) o hospital pegou fogo, matando pelo menos dois pacientes.
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Um relatório produzido em abril de 2019 por uma equipe de engenheiros, a pedido do Ministério da Saúde, constatou diversos problemas na estrutura de combate a incêndios do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio. Um ano e meio depois, nada foi feito e nesta terça-feira (27) o hospital pegou fogo, matando pelo menos dois pacientes.
Questionado nesta terça sobre a falta de providências para sanar o risco de incêndio no hospital, o Ministério da Saúde não se manifestou - limitou-se a lamentar o incêndio e a morte de uma paciente, em nota. Em setembro de 2019, de posse desse relatório, a Defensoria Pública da União cobrou providências da direção do HFB para ajustar o hospital às normas de segurança e solicitou ao Corpo de Bombeiros que fizesse uma vistoria na unidade de saúde.
"Depois disso, a Defensoria fez seu papel de reforçar reiteradamente a necessidade de providência urgente aos órgãos competentes", informou, em nota, a Defensoria. "Sobre as razões de as demandas não terem sido atendidas, não temos como responder. Sugerimos que as perguntas sejam encaminhadas aos responsáveis pela gestão do HFB"