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- Publicada em 17 de Setembro de 2020 às 01:58

Casa Mulheres Mirabal tem luz cortada em meio à pandemia em Porto Alegre

Moradoras da casa tiveram corte da energia pela segunda vez em menos de um ano

Moradoras da casa tiveram corte da energia pela segunda vez em menos de um ano


JOYCE ROCHA/JC
A Casa de Referência Mulheres Mirabal, que ocupa uma área em uma antiga escola hoje imóvel do município na zona norte de Porto Alegre, está às escuras. Segundo o grupo, é a segunda vez que ocorre o corte da energia pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), mas a primeira vez durante a pandemia de Covid-19. A companhia alega que razões técnicas levaram ao corte no fornecimento.
A Casa de Referência Mulheres Mirabal, que ocupa uma área em uma antiga escola hoje imóvel do município na zona norte de Porto Alegre, está às escuras. Segundo o grupo, é a segunda vez que ocorre o corte da energia pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), mas a primeira vez durante a pandemia de Covid-19. A companhia alega que razões técnicas levaram ao corte no fornecimento.
A Mirabal é formada por mulheres vítimas de violência, que estão com seus filhos no imóvel que tentam convencer a prefeitura a manter como seu local de residência. Desde março, com os impactos do novo coronavírus  para mulheres que atuam como diaristas, a casa organizou ações para conseguir doações de cestas básicas.
As integrantes estão no imóvel desde setembro de 2018, após terem sido quase despejadas de uma casa pertencente aos Irmãos Salesianos, no Centro da Capital. A permanência no atual imóvel, que já foi da Escola Estadual Benjamin Constant, também tem ação na Justiça, movida pela prefeitura.
No corte da energia em 2019, as moradores conseguiram um gerador que manteve a energia por quase um mês, até o religamento. Mas agora o grupo diz desconhecer a razão da interrupção:
"As companheiras da coordenação da casa estão em busca de contato com representantes da prefeitura de Porto Alegre e com a CEEE, porém, todas as tentativas foram inexitosas até o momento", diz post no perfil do Instagram da casa.
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Sem energia, geladeira não pode ser usada para conservar alimentos para mulheres e crianças. Foto: Joyce Rocha/JC
O Jornal do Comércio questionou a prefeitura sobre a situação. Por nota, a administração afirma que a ocupação Mulheres Mirabal é irregular" e que a intenção é instalar no imóvel uma escolinha de Educação Infantil, para seria a finalidade do imóvel pelo Plano Diretor.
"Não existe determinação legal que obrigue o município a arcar com os custos das atividades desenvolvidas pelos ocupantes, com gastos muito acima do razoável para o número de pessoas que circula no local", alegou a nota, indicando, inicialmente, que essa razão teria levado ao não pagamento da conta de luz.
No começo da noite dessa quarta-feira (16), a prefeitura repassou a explicação da CEEE, que já tinha sido enviada ao JC. O corte, diz a estatal, foi motivado "por deficiências técnicas no padrão de entrada, conforme previamente notificado em duas ocasiões".
"Assim que os requisitos técnicos de acesso e segurança foram cumpridos, o titular da unidade de consumo (prefeitura de Porto Alegre) pode solicitar vistoria para deslocamento da medição para nova entrada", completa a empresa.
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