Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 20:42

Mortes no trânsito de Porto Alegre aumentam 60% em junho

Com ruas vazias, motoristas excedem a velocidade na Capital

Com ruas vazias, motoristas excedem a velocidade na Capital


EPTC/PMPA/JC
O número de mortes em acidentes de trânsito em Porto Alegre em junho teve aumento de 60% em relação ao mesmo período de 2019. Mesmo com a redução no número de carros circulando por causa das recomendações de isolamento social, os dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) mostram que, entre janeiro e junho, 37 pessoas morreram em acidentes. O número é menor que o do mesmo período em 2019, que teve 41 mortes, mas ainda é alto.
O número de mortes em acidentes de trânsito em Porto Alegre em junho teve aumento de 60% em relação ao mesmo período de 2019. Mesmo com a redução no número de carros circulando por causa das recomendações de isolamento social, os dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) mostram que, entre janeiro e junho, 37 pessoas morreram em acidentes. O número é menor que o do mesmo período em 2019, que teve 41 mortes, mas ainda é alto.
A EPTC acredita que esses números sejam resultados de uma maior imprudência no trânsito. Só em Porto Alegre, oito pessoas perderam a vida em acidentes em junho. No ano passado, foram cinco mortes no período.
Com a pandemia e as recomendações de isolamento social, muitas pessoas estão trabalhando de casa, e o número de veículos nas ruas diminuiu. Porém, o diretor-presidente da EPTC, Fabio Berwanger Juliano, demonstra preocupação. "Registramos mais mortes em 2020, quando a maior parte da população está em casa, do que em 2019, quando o trânsito estava funcionando normalmente."
De acordo com os dados da EPTC, o excesso de velocidade é algo recorrente desde o início da pandemia. No ano passado, a maior velocidade detectada foi de um veículo a 135 km/h, na avenida Assis Brasil. Entre abril e junho deste ano já foram registradas infrações com velocidade superior a essa. A maior foi de 146 km/h, na avenida Ipiranga, nos dias 20 de abril e 27 de junho. Depois, no dia 2 de julho, um carro a 141 km/h passou pela avenida Assis Brasil. Por último, nos dias 6 e 11 de junho, foram detectados veículos a 135 km/h e 138 km/h na rua Souza Reis, no bairro São João.
"Penso que, devido as ruas estarem mais vazias, com menos carros e menos pedestres, as pessoas ficam mais imprudentes e se sentem mais livres", explica. Na visão de Juliano, todos os acidentes são precedidos por infração de trânsito, sendo as mais comuns o excesso de velocidade, o avanço de sinais vermelhos e consumo de álcool. "Entre a madrugada da última sexta-feira (3) e a desta segunda-feira (6), registramos 70 acidentes de carro em Porto Alegre", aponta.
Para o diretor-presidente, a maior preocupação é que as vítimas ocupam leitos que poderiam ser destinados a pacientes com Covid-19. "Recebemos pedidos para pararmos de fazer o controle de velocidade na pandemia, mas não podemos parar. As pessoas precisam se conscientizar", afirma.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO