Um grupo de cerca de 25 pessoas ligadas ao Amapergs-Sindicato, entidade que representa 5,5 mil servidores penitenciários no Rio Grande do Sul, protestou na manhã desta quinta-feira (4) em frente à sede do Banrisul, no Centro de Porto Alegre, contra os descontos de empréstimos consignados do funcionalismo.
Com faixas e cartazes, os servidores se concentraram na Praça da Alfândega ainda no começo da manhã e pediram flexibilização do banco quanto aos pagamentos.
A liminar atendida foi um pedido do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs). Agora, outras dez entidades, entre elas a Amapergs, pede habilitação para que a decisão seja estendida aos demais servidores.
Servidores estão há seis anos recebendo salários parcelados. Foto Spindler Comunicação/Amapergs/JC
O presidente da Amapergs, Saulo Felipe Basso dos Santos, cobrou sensibilidade do banco e do governo gaúcho. O presidente lembra que a categoria está há seis anos com os salários parcelados e que a situação financeira se agravou em meio à pandemia do novo coronavírus. "Não estamos tentando inventar a roda. Em vários outros estados esse pedido já foi concedido. São três meses que vão para o final do financiamento, o que queremos é um espaço para as pessoas respirarem", afirmou Santos.
Enquanto ocorria o ato, o presidente do Banrisul Cláudio Coutinho Mendes participava de uma live em que o assunto era debatido com representantes de demais sindicatos e entidades. A Amapergs aguardava o fim da manhã para entregar um documento ao presidente do banco com a demanda da categoria.