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- Publicada em 25 de Maio de 2020 às 09:30

Prefeitura não autoriza suspensão de 12 linhas de ônibus em Porto Alegre

Pedido da ATP atingiria 526 viagens e mais de 15 mil passageiros durante a semana

Pedido da ATP atingiria 526 viagens e mais de 15 mil passageiros durante a semana


MARCO QUINTANA/JC
A Prefeitura de Porto Alegre não autorizou a suspensão de 12 linhas de ônibus na Capital, que valeria a partir desta segunda-feira (25). O pedido havia sido feito pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em razão da redução na demanda nos últimos dois meses, que chegou a 80% no volume diário de passageiros. 
A Prefeitura de Porto Alegre não autorizou a suspensão de 12 linhas de ônibus na Capital, que valeria a partir desta segunda-feira (25). O pedido havia sido feito pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em razão da redução na demanda nos últimos dois meses, que chegou a 80% no volume diário de passageiros. 
A suspensão afetaria o itinerário das empresas Viva Sul, MOB, Mais e Via Leste. As linhas atingidas seriam: 361 CEFER, 255 Caldre Fião, 718 Ilha da Pintada, 705 2 Aeroporto / CEASA, B09 Aeroporto / Indústrias / Iguatemi, 654 Educandário Petrópolis, 473 Jardim Carvalho / Jardim do Salso, 525 Rio Branco / Anita / Iguatemi, 282 Cruzeiro do Sul, 282 1 Pereira Passos, 289 Rincão / Via Oscar Pereira, 2843 B.Velho (S.Francisco) / Rincão / Betão até Azenha.
No total, seriam 526 viagens a menos por dia durante a semana, atingindo mais de 15 mil passageiros, segundo números da prefeitura. Nos fins de semana, a suspensão atingiria mais de sete mil pessoas - em um total de 390 viagens diárias a menos.
A prefeitura de Porto Alegre havia informado que a ação seria um descumprimento de contrato e afirmou que a operação deveria ser mantida. Segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o executivo estaria “preparando alternativas para uma possível interrupção do transporte, inclusive com apoio do Exército", segundo nota divulgada na sexta-feira (22).
Segundo Antônio Augusto Lovatto, engenheiro de transportes da ATP, as transportadoras de passageiros de Porto Alegre já acumulam um prejuízo de R$ 46 milhões de março até maio. Lovatto afirma que, desde o início da pandemia, a ATP já enviou 12 ofícios à prefeitura buscando uma solução para o problema da queda de receitas, mas não houve retorno. 
Uma medida que a entidade busca é o pagamento de uma dívida de R$ 4,2 milhões que a Carris teria com as outras empresas de transporte do município. "A tarifa de R$ 4,70 é uma média. Na verdade, para locais mais distantes, como Lomba do Pinheiro ou Restinga, o valor cobrado deveria ser maior para a viabilidade financeira. Para isso, deveria ser feito o repasse de receitas de linhas mais curtas, como as da Carris. Mas a empresa não está realizando esse pagamento", afirma Lovatto. 
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