Previsto para ser anunciado nos próximos dias, o retorno às aulas nas escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul deverá, em um primeiro momento, priorizar o ensino à distância. Segundo o governador Eduardo Leite, a ideia é liberar alguns níveis de atividade presencial, para permitir melhor higienização dos locais de ensino e reduzir a possibilidade de contágio da Covid-19.
Durante pronunciamento via live, na tarde desta quinta-fera (14), o chefe do Executivo destacou que os protocolos que orientarão a retomada gradual das atividades serão rígidos e avaliados permanentemente, para evitar riscos à população."Se não houver condições mínimas de segurança não vamos colocar tanta gente em risco no nosso Estado", enfatizou.
Para avançar nesse sentido, o governador sinalizou algumas medidas que podem vir a ser implementadas, entre elas a divisão das turmas para permitir maior distanciamento nas salas e redução dos horários das aulas para garantir menor circulação de pessoas e facilitar a higienização dos locais. "Protocolos rígidos estão sendo elaborados, de forma a reduzir a possibilidade de contágio e, por isso, devemos programar um retorno com prioridade do ensino a distância, mas com algum nível de participação presencial para manter vínculos e oportunidades de entrosamento, mas de forma regrada e regulada", disse Leite.
O governador também comentou que esses protocolos a serem considerados levarão em conta situações como as das famílias com pessoas do grupo de risco, que estariam mais suscetíveis à contaminação do novo coronavírus a partir da volta dos filhos às aulas presenciais.
De acordo com o Sindicato do Ensino Privado (Sinepe), a reabertura das instituições de ensino estará condicionada à execução dos protocolos, à bandeira de classificação do distanciamento controlado e à decisão das prefeituras, não cabendo à entidade decidir sobre a reabertura das escolas e universidades. “As instituições de ensino que estiverem localizadas em municípios com autorização para reabrir e com condições de atender aos protocolos estabelecidos, terão autonomia para definir sobre a reabertura”, salienta o presidente do Sinepe, Bruno Eizerik.