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Coronavirus

- Publicada em 10 de Maio de 2020 às 20:10

Mortos por Covid-19 ultrapassam os 11,1 mil no Brasil

 Estado já tem 376.590 ocorrências confirmadas de contaminação

Estado já tem 376.590 ocorrências confirmadas de contaminação


Camila Surian/Arte/JC
O Brasil registrou 496 óbitos nas 24 horas entre sábado e domingo e acumula, agora, 11.123 vítimas fatais pela Covid-19, segundo balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. No mesmo intervalo, o País somou 6.760 novos casos da doença, chegando a 162.699 infectados durante a pandemia.
O Brasil registrou 496 óbitos nas 24 horas entre sábado e domingo e acumula, agora, 11.123 vítimas fatais pela Covid-19, segundo balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. No mesmo intervalo, o País somou 6.760 novos casos da doença, chegando a 162.699 infectados durante a pandemia.
O balanço deste domingo quebra uma sequência de cinco dias com registro de mais de 600 mortes. O recorde contabilizado em 24 horas é de 751 vítimas, na sexta-feira. Técnicos do Ministério da Saúde, no entanto, já afirmaram que os registros caem durante fins de semana e feriados, quando serviços de notificações de infectados e vítimas não funcionam em alguns locais do País.
O Rio Grande do Sul registrou 34 novos casos de coronavírus no fim de semana, sendo o maior número em Passo Fundo (9) e Lajeado (4). Em relação às mortes, foram três novas: duas em Bento Gonçalves, uma mulher de 87 anos e um homem de 68 anos e em Santa Rosa, uma mulher de 89 anos, totalizando 100 óbitos pela doença.
O Brasil é o sexto país com o maior número de mortes causadas pela doença. Neste domingo, estava atrás de Estados Unidos (79 mil), Reino Unido (32 mil), Itália (30 mil), Espanha (26 mil) e França (26 mil), segundo a plataforma da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que monitora a evolução da pandemia. O total de mortes no mundo é de mais de 280 mil. Os casos confirmados passam de 4 milhões.
Os novos óbitos anunciados pelo ministério, porém, não necessariamente ocorreram nas últimas 24 horas - há um intervalo de tempo entre o registro do óbito e a confirmação da infecção por coronavírus. Segundo especialistas, os números reais no Brasil devem ser maiores, já que há baixa oferta de testes no país e subnotificação.
Até o dia 7 de maio, pelo menos quatro estados registravam ocupação dos leitos de UTI maior do que 90%: Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Roraima. São Luís e Belém também registram uso da capacidade das UTIs superior a 90%.
Governadores vêm sendo pressionados por empresários e prefeitos pela reabertura devido ao impacto das restrições de atividades na economia. O presidente Jair Bolsonaro tem minimizado os efeitos da doença e também defende a retomada dos negócios.
Em São Paulo, estado com os piores números da doença, o governador João Doria prorrogou a quarentena obrigatória até o dia 31 de maio. Prefeitos do interior do estado se opuseram à decisão. O prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSDB), foi à Justiça para tentar reabrir o comércio nas últimas semanas e classificou a decisão como decepcionante.
Em Santa Catarina, onde o comércio é reaberto progressivamente em algumas cidades desde o começo de abril, o número de infectados cresceu 173% no primeiro mês de flexibilização.
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