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Economia

- Publicada em 07 de Maio de 2020 às 17:01

Eduardo Leite mantém restrições em Passo Fundo e Lajeado e proíbe comércio do Dia das Mães

Para governador, abrandamento das restrições não será possível neste momento

Para governador, abrandamento das restrições não será possível neste momento


FACEBOOK/REPRODUÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Após análise dos dados e níveis de risco, o Executivo gaúcho resolveu manter as restrições às regiões de Passo Fundo e Lajeado e não permitirá a abertura das lojas para as compras do Dia das Mães. A possibilidade de funcionamento excepcional do comércio para a data vinha sendo cogitada durante toda a semana e o rebaixamento da bandeira vermelha para a laranja em ambas as localidades chegou a ser alvo de avaliações, mas foi descartado nesta quinta-feira (7), em função do aumento de casos da Covid-19 e internações nas regiões. Embora ainda não haja confirmação oficial, é aguardado para esta sexta-feira (8) o anúncio do novo decreto que institui o modelo de distanciamento controlado em todo o Estado, com o enquadramento das regiões por bandeiras e observância aos protocolos determinados.
Após análise dos dados e níveis de risco, o Executivo gaúcho resolveu manter as restrições às regiões de Passo Fundo e Lajeado e não permitirá a abertura das lojas para as compras do Dia das Mães. A possibilidade de funcionamento excepcional do comércio para a data vinha sendo cogitada durante toda a semana e o rebaixamento da bandeira vermelha para a laranja em ambas as localidades chegou a ser alvo de avaliações, mas foi descartado nesta quinta-feira (7), em função do aumento de casos da Covid-19 e internações nas regiões. Embora ainda não haja confirmação oficial, é aguardado para esta sexta-feira (8) o anúncio do novo decreto que institui o modelo de distanciamento controlado em todo o Estado, com o enquadramento das regiões por bandeiras e observância aos protocolos determinados.
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O anúncio da manutenção das restrições foi feito pelo governador Eduardo Leite durante a live que transmite diretamente do Palácio Piratini. "A conclusão que chegamos ontem (quarta-feira), especialmente observando que mesmo tendo havido a disponibilização de novos leitos, o número de internações subiu tanto em Passo Fundo quanto em Lajeado, não sendo possível o abrandamento das restrições nesse momento", explicou Leite.
O governador lembrou que o Executivo se propôs a avaliar a redução do nível de risco e das restrição ao comércio, diante dos pedidos de prefeitos e entidades, mas que a análise do mapa das regiões foi definitiva para a decisão. Disse ainda que no sábado (9) ocorrerá a reavaliação semanal das bandeiras, proposta dentro do novo modelo, o que poderá identificar uma possibilidade de troca posterior, de acordo com os novos indicadores. "Queremos conciliar a proteção à vida com a atividade econômica,mas sempre dando prioridade à vida".
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Atualmente, Passo Fundo contabiliza 17 óbitos por coronavírus, o mesmo registrado na Capital, o que compromete a condição e restringe a mobilidade e as atividades de toda a região do Planalto Médio. Lajeado, até o presente momento, teve 8 mortes pela Covid-19. Leite fez questão de frisar que, apesar da não abertura do varejo, o decreto transitório em vigor permite que as lojas operem em sistema de delivery, de pague e leve e de drive-thur. "Há possibilidade de fazerem vendas, desde que sem a circulação de pessoas no interior das lojas, como forma de manter a atividade econômica, sem permitir a manipulação de objetos e os contatos, o que compromete a segurança e estimula a circulação de pessoas. A circulação permitida é a extremamente necessária pra que as pessoas façam suas compras, sem expô-las ao contágio", disse.
Na quarta-feira (6), o governador já havia afirmado que não cederia às pressões e que os prefeitos e comerciantes dessas regiões que contrariassem o decreto estadual de fechamento do comércio poderiam sofrer sanções por parte do Ministério Público.
Especificamente sobre a crise da doença em Passo Fundo, disse ainda que essa condição compromete todos os municípios da região, que são atendidos nos hospitais da cidade, e ficam sujeitos às restrições, já que as bandeiras serão regionalizadas, neste momento. "Se aqueles municípios que são referência para as regiões estiverem com suas capacidades de atendimento comprometidas, isso será suficiente para que a região precise ter mais restrições, porque qualquer oscilação maior do número de casos não vai ter retaguarda assegurada. Por isso a bandeira se impõe para toda a região", reforçou.
Quando questionado pelo Jornal do Comércio sobre o período de uma semana para avaliação das bandeiras, se não considerava curto diante da necessidade de os cidadãos se adequarem às medidas impostas, disse que a necessidade impõe conciliar "nem mudanças tão bruscas e rápidas e nem nos omitirmos diante de uma incidência maior numa região". Para ele, fazer mudanças de bandeira em um período mais amplo poderia representar "uma falta de ação diante da maior incidência de aumento de casos". "Foi o tempo ajustado com muito debate técnico, que nos permite fazer a gestão apropriada e adequada, classificando em quatro níveis (bandeiras amarela, laranja, vermelha e preta). É uma forma de regionalmente agir, e não no Estado todo, atuando no momento em que se fizer necessário. Os indicadores é que vão nos apontar quando e a proporção de se atuar em determinada região", completou Leite.
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