O Brasil passa por um momento de recrudescimento da pandemia do novo coronavírus. Depois do recorde de 474 mortes entre segunda-feira e terça-feira, o País registrou novos 449 óbitos nas 24 horas entre a terça-feira e a quarta-feira. Os números seguidos acima das 400 vítimas fatais consolidam uma tendência de aumento na severidade da Covid-9 entre os brasileiros em um momento em que as medidas de isolamento social são afrouxadas em todo o País.
Já chega a 5.466 o total de mortes causadas pela doença no Brasil. Os casos confirmados passaram de 71.886 na terça-feira para 78.162 na atualização desta quarta-feira - um aumento de 6.276 confirmações em 24h.
O Brasil é agora o nono país com mais vítimas no mundo. Em número de pessoas com a infecção, ocupa o 11º lugar no ranking de países. A letalidade no País é de 7%.
No Rio Grande do Sul, o novo coronavírus já infectou, oficialmente, 1.420 pessoas em 137 cidades. Foram 70 novas confirmações de terça-feira para quarta-feira. Além disso, a Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS) registrou mais uma morte no Estado, a 51ª. Trata-se de uma mulher de 54 anos de Venâncio Aires. Ela foi hospitalizada no Hospital São Sebastião Mártir no domingo e faleceu nesta quarta-feira. Conforme a SES-RS, a mulher, tinha como fator de risco doença cardiovascular prévia.
Com 2.247 nortes e 26.158 casos confirmados, o estado de São Paulo é o mais afetado pela doença, seguido por Rio de Janeiro (794 óbitos e 8.869 casos) e Pernambuco (538 óbitos e 6.194 confirmações).
O ministro da Saúde, Nelson Teich, participando, nesta quarta-feira, de uma sessão via teleconferência do Senado Federal, afirmou não saber como a pandemia deve evoluir no Brasil. "Não sei quando será o pico e ninguém sabe. As datas que projetamos hoje são simples suposições em cima de modelos", disse Teich.