Atualizada às 15h44min
As aulas em escolas e universidades do Rio Grande do Sul não voltam no dia 4 de maio. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite no começo da tarde desta terça-feira (28), em transmissão pelo Facebook. Leite diz que define até o fim da semana como será o retorno, sem dar prazo se será em maio ainda.
"Não voltam as aulas até segunda-feira (4 de maio). Vamos anunciar até o fim de semana como será. Ainda estamos definindo se o retorno se dará ao longo do mês de maio ou em junho", afirmou o governador gaúcho Eduardo Leite. O adiamento atinge 2,5 milhões de estudantes de escolas de educação infantil a universidades.
Segundo Leite, a equipe do governo está observando os protocolos que envolvem a área educacional pública e particular para determinar que o retorno às aulas se dê com segurança. "E isso pode demandar a compra de equipamentos e levar mais tempo para que tenhamos as condições de devolver aos alunos o retorno das atividades", destacou.
O decreto em vigor que suspendeu as aulas vence no dia 30, quinta-feira. As restrições também atingem mais segmentos, principalmente na Região Metropolitana. Sobre o anúncio do distanciamento social controlado, que deverá ocorrer nos próximos dias, Leite disse que o Gabinete de Crise ainda avalia as informações para consolidá-lo.
A previsão anterior do Executivo era de que a medida entraria em funcionamento no dia 1º de maio, mas já foi
admitida a prorrogação do anúncio e do decreto vigente. "Queríamos muito que ele (o distanciamento social controlado) pudesse substituir o modelo que temos até o dia 1º de maio, mas temos ainda que avaliar os perfis de atendimento à saúde, a população de risco, o número de casos e a realidade dos segmentos", ressaltou Eduardo Leite.
O modelo a ser adotado prevê a segmentação do Estado por regiões e segmentação em 12 setores e 50 atividades econômicas que terão protocolos e bandeiras de risco específicos. "Até quinta (30) anunciaremos a segmentação regional, com a definição das regiões e do novo decreto que substituirá o vigente", completou o chefe do Executivo gaúcho.