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- Publicada em 17 de Abril de 2020 às 14:05

Uso de máscara será obrigatório nas ruas e nos estabelecimentos comerciais em BH

Prefeitura de Belo Horizonte doará máscaras para a população menos favorecida

Prefeitura de Belo Horizonte doará máscaras para a população menos favorecida


GABRIEL BOUYS/AFP/JC
Agência Estado
O uso de máscara passará a ser obrigatório nas ruas e nos estabelecimentos comerciais considerados essenciais de Belo Horizonte a partir da próxima quarta-feira (22) e por tempo indeterminado, segundo decreto publicado na noite da quinta-feira (16) pelo prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD). Os estabelecimentos que não exigirem o cumprimento da regra podem ter o alvará de funcionamento suspenso. Quanto à população que for flagrada sem máscaras nas ruas, a guarda municipal fará um "convite", segundo a prefeitura, para que retornem para casa
O uso de máscara passará a ser obrigatório nas ruas e nos estabelecimentos comerciais considerados essenciais de Belo Horizonte a partir da próxima quarta-feira (22) e por tempo indeterminado, segundo decreto publicado na noite da quinta-feira (16) pelo prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD). Os estabelecimentos que não exigirem o cumprimento da regra podem ter o alvará de funcionamento suspenso. Quanto à população que for flagrada sem máscaras nas ruas, a guarda municipal fará um "convite", segundo a prefeitura, para que retornem para casa
Em relação à população de rua, o governo municipal informou que fará a recomendação para que sigam para abrigos oferecidos pela prefeitura. Na segunda-feira (13), o prefeito afirmou que máscaras serão oferecidas à população menos favorecida da capital.
O decreto determina ainda que, nos supermercados, poderá transitar apenas um adulto por carrinho ou cesta de compras, e que a entrada deverá ser controlada por senha ou cartão numerado. A prefeitura afirma que o espaço deve ser de 13 metros quadrados por pessoa por área de venda.
Também nessa quinta, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em votação remota, projeto de lei no mesmo sentido do decreto da prefeitura, obrigando o uso de máscaras, mas para "profissionais que prestam atendimento ao público em órgãos e entidades públicos, nos sistemas penitenciário e socioeducativo, nos estabelecimentos comerciais, industriais, bancários, rodoviários e metroviários, nas instituições de acolhimento de idosos, nas lotéricas e nos serviços de transporte público e privado de passageiros de competência estadual".
O boletim da Secretaria de Estado de Saúde divulgado nesta sexta (17) registra 35 mortes pelo novo coronavírus em Minas Gerais, duas a mais que o levantamento de quinta-feira.
O número de casos suspeitos é de 72.860, contra 70.003 anunciados no dia anterior. Já os casos confirmados somam 1.021, ante 958 do relatório anterior. O maior número de mortes ocorreu em Belo Horizonte, foram oito. A capital tem 398 casos confirmados.
Em seguida em número de mortes está Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com quatro e 62 casos confirmados.
O levantamento mostra ainda que a faixa etária entre 30 e 39 anos é a que registra maior número de pessoas infectadas, um total de 267, contra 207 da faixa etária com idade superior a 60 anos, o principal grupo de risco para a covid-19.
Entre os mortos pela doença, no entanto, a grande maioria dos óbitos registrados no estado, 30, são de maiores de 60 anos. Os outros cinco estão distribuídos na faixa etária entre 20 e 39 anos, com duas mortes, e 40 a 59, com três óbitos.
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