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- Publicada em 07 de Abril de 2020 às 21:03

Com letalidade em alta, Brasil chega a 667 mortes

Mandetta voltou a afirmar que decisões sobre isolamento são de prefeitos e governadores

Mandetta voltou a afirmar que decisões sobre isolamento são de prefeitos e governadores


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
O número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil passou de 12.056 para 13.717 entre segunda-feira (6) e terça-feira (7). As mortes provocadas pelo novo coronavírus (Covid-19) chegaram a 667. Foram 114 mortes em 24h - até a segunda-feira, 553 vidas haviam sido perdidas. Assim, a letalidade da doença já chega a 4,9%. Na última atualização, 4,6% dos contaminados haviam falecido.
O número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil passou de 12.056 para 13.717 entre segunda-feira (6) e terça-feira (7). As mortes provocadas pelo novo coronavírus (Covid-19) chegaram a 667. Foram 114 mortes em 24h - até a segunda-feira, 553 vidas haviam sido perdidas. Assim, a letalidade da doença já chega a 4,9%. Na última atualização, 4,6% dos contaminados haviam falecido.
Conforme atualização apresentada nesta terça-feira (7) pelo Ministério da Saúde, há pessoas infectadas em todos os estados brasileiros. Apenas Tocantins não registrou morte pelo novo coronavírus até este momento. No Rio Grande do Sul, são 555 ocorrências confirmadas da doença, com registros em 71 municípios. O número de mortes no Estado segue em oito, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS). Com 272 casos e cinco óbitos, Porto Alegre é a cidade mais afetada em território gaúcho. Na sequência, vem Caxias do Sul (31 casos e nenhum óbito), Bagé (27 casos e nenhum óbito) e Novo Hamburgo (23 casos e dois óbitos).
O ministério detalhou a estratégia de transição do isolamento social amplo para o isolamento social seletivo. No boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira, a medida foi inserida como recomendação para regiões que não comprometeram mais da metade da capacidade de atendimento. "O plano de mobilidade, de definir parâmetros para isso, é uma solicitação dos governos estaduais. A última vez que usamos quarentena foi em 1917, na gripe espanhola. Serão dados alguns critérios, algumas coordenadas", disse o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
O ministro voltou a afirmar que as decisões acerca das necessidades de um isolamento mais forte ou mais frouxo devem ser tomadas pelos prefeitos e governadores. "Pega uma cidade como São Paulo. São Paulo tem todos os elementos para reforçar, dobrar, até triplicar o isolamento, pois ali tem parâmetros. Se a cidade tem mais de 50% dos leitos que precisa parados, se tem todos os equipamentos necessários, nossa orientação dá parâmetros para o isolamento. Os estados nos pediram critérios. Somos um País de 215 milhões de habitantes. Se eu estivesse em Manaus ou Fortaleza hoje, estaria extremamente preocupado. Mas o SUS é um sistema capilarizado na ponta. Ele acontece na cidade, com o prefeito, com o governador. Não vai ser o ministério que vai dizer que tem de parar o ônibus, fechar o mercado. Nós podemos dar os parâmetros", afirmou Mandetta.
Conforme o ministério, já foram repassados, desde o início da crise, mais de 53 milhões de equipamentos aos estados e municípios. Na sexta-feira, 40 milhões de equipamentos devem ser embarcados. No total, serão enviados 200 milhões - 40 milhões em cinco sextas-feiras. Além disso, um milhão de testes rápidos deverá ser entregue nesta quarta-feira
O Brasil hoje é o 14º em casos em todo o mundo. No ranking dos óbitos, o País está em 12º. Em Porto Alegre, a incidência da doença é de 17,3 casos por 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde já concluiu a investigação de 549 óbitos dos 667 registrados. Destes, 429 (78%) tinha mais de 60 anos de idade; 86 (15,6%), entre 40 e 59 anos; e três (0,5%), de 6 a 19 anos.
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