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Coronavirus

- Publicada em 07 de Abril de 2020 às 21:13

'Em questão de 24 horas, estava de cama', conta jovem de 29 anos com coronavírus

Blehm viu uma pequena dor de garganta se tornar um tormento que o levou ao hospital

Blehm viu uma pequena dor de garganta se tornar um tormento que o levou ao hospital


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Aos 29 anos de idade, Matheus Blehm viu uma pequena dor de garganta se tornar um tormento que o deixou hospitalizado por quatro dias. O gestor de vendas foi diagnosticado com a Covid-19 e fez todo o acompanhamento médico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Porto Alegre. Abaixo, ele conta como foi sua experiência com o novo coronavírus.
Aos 29 anos de idade, Matheus Blehm viu uma pequena dor de garganta se tornar um tormento que o deixou hospitalizado por quatro dias. O gestor de vendas foi diagnosticado com a Covid-19 e fez todo o acompanhamento médico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Porto Alegre. Abaixo, ele conta como foi sua experiência com o novo coronavírus.
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"Na semana do dia 23 de março de 2020 estava em quarentena como todos em Porto Alegre, mais precisamente na Zona Sul, no bairro Guarujá onde moro com minha mãe (na verdade, minha mãe mora comigo). Notei que durante meu dia, enquanto trabalhava home office, estava me sentindo indisposto e comecei a ter dor de garganta. Como sempre minimizo qualquer sintoma de dor, ignorei em um primeiro momento. As dores começaram a aumentar e, em questão de 24h, estava na cama, com dores de cabeça, sem conseguir engolir a própria saliva por conta da dor na garganta que tinha passado de nível 2 para nível 9 (escala de 0-10), dores no corpo, febre e dores na região do pulmão.
No dia 28 de março pela manhã, fui na unidade pública de saúde local, o Posto de Saúde Guarujá, e a equipe fez um diagnóstico clínico de suspeita de Covid-19. O atendimento foi rápido, prioritário e cuidadoso. Ao chegar e informar os sintomas, fui imediatamente encaminhado à sala de uma jovem e eficiente médica que me orientou a ir para casa, tomar a medicação prescrita por ela e observar se eu teria falta de ar. Caso isso acontecesse, era para ir para o hospital.
Neste mesmo dia não lembro se tive falta de ar, mas lembro que a dor na região do pulmão era tão grande que fui para o hospital mais próximo, o hospital Vila Nova, na Zona Sul, perto da minha casa.
Ao chegar, senti o mesmo apreço e atenção que havia tido no posto local na manhã anterior. Imediatamente ao falar o que sentia, fui levado a um quarto e isolado. Um médico e uma enfermeira me entrevistavam enquanto mediam meus sinais, recolhiam sangue, saliva e colocavam o acesso na veia para medicação. O atendimento foi eficiente e em quatro dias já me sentia muito melhor. O diagnóstico clínico foi "piora de estado geral", com febre e dispneia em contexto de pandemia de Covid-19
No geral me senti bem atendido e seguro com relação ao sistema público. Equipamentos, e alimentação muito simples, mas eficientes. Em nenhum momento faltou medicação prescrita pelo médico ou equipe disposta a atender meus pedidos.
Sigo em isolamento em casa, com medicações pertinentes ao meu estado. As medicações que estou usando em casa, ganhei do hospital, e, se precisar de mais, posso me dirigir ao posto de saúde que me darão, como sempre fiz."

VÍDEO: Depoimento completo do jovem sobre como foi ter coronavírus

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