Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 31 de Março de 2020 às 21:04

No pior dia da pandemia, Brasil tem 42 mortes em 24h

Mandetta apontou grave situação em hospital de São Paulo que tem 79 mortes

Mandetta apontou grave situação em hospital de São Paulo que tem 79 mortes


/MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
O Brasil teve ontem o seu pior dia após a chegada da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Nas 24 horas entre a segunda e a terça-feira, 42 mortes causadas pela doença foram confirmadas. Assim, o número de vítimas fatais, que na segunda-feira era de 159, chegou 201. Além disso, o total de contaminações aumentou em 1.138 casos, saltando de 4.579 para 5.717. Das mortes ocorridas no Brasil, 28 são de pessoas que não possuíam doenças prévias como fator de risco.
O Brasil teve ontem o seu pior dia após a chegada da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Nas 24 horas entre a segunda e a terça-feira, 42 mortes causadas pela doença foram confirmadas. Assim, o número de vítimas fatais, que na segunda-feira era de 159, chegou 201. Além disso, o total de contaminações aumentou em 1.138 casos, saltando de 4.579 para 5.717. Das mortes ocorridas no Brasil, 28 são de pessoas que não possuíam doenças prévias como fator de risco.
No Rio Grande do Sul, são 305 casos da doença, segundo boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS). O número de mortes segue em quatro. O novo coronavírus já infectou pessoas em 51 cidades gaúchas. Em Porto Alegre, cidade mais afetada no Estado, são 190 ocorrências, conforme a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/03/31/206x137/1_evolucao_da_covid_19_em_porto_alegre_e_no_rio_grande_do_sul-9027586.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5e83d88a909b2', 'cd_midia':9027586, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/03/31/evolucao_da_covid_19_em_porto_alegre_e_no_rio_grande_do_sul-9027586.jpg', 'ds_midia': ' ', 'ds_midia_credi': 'ARTE JULIANO BRUNI/JC', 'ds_midia_titlo': ' ', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '386', 'align': 'Left'}
O estado de São Paulo tem a situação mais crítica. Com 2.339 casos confirmados, são 136 mortes causadas pela Covid-19 - uma letalidade de 5,8%. Conforme o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a situação paulista se explica em razão do que ocorre em um hospital específico. "São Paulo tem 79 óbitos no mesmo hospital, no Sancta Maggiore. Um empresário resolveu fazer um hospital só para idosos, porque achou que poderia ajustar o custo do plano de saúde fazendo um plano só para idosos, o Prevent Senior. O hospital dele inteirinho é de idosos convalescentes. Entrou o coronavírus dentro de um hospital só de idosos e temos hoje ali um ponto fora da curva. É um local concentrado com centenas de pacientes idosos em diferentes graus de imunossupressão em um ambiente que o hospital não conseguiu segurar a transmissão. Eles têm um ponto extremamente grave naquele hospital", afirmou Mandetta.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo solicitou a intervenção no Sancta Maggiore. O Ministério Público paulista instaurou investigação criminal para apuração de eventual prática de delito de não notificação compulsória por Covid-19 no local.
Na coletiva de imprensa com a atualização diária dos números do País, o ministro da Saúde também falou sobre equipamentos de proteção individual. Segundo ele, máscaras feitas do tecido conhecido como TNT são eficazes contra o vírus, e podem, inclusive, serem reutilizadas se higienizadas adequadamente com hipoclorito de sódio (água sanitária).
O ministro também anunciou o início do funcionamento de uma plataforma que irá fazer um mapeamento nacional com vistas a apresentar um mapa do que ele chamou de "bioestatística". "O mundo inteiro faz o teste para depois ver onde a pessoa foi para monitorar. Nós fizemos um algoritmo com disparo de ligações para 125 milhões de brasileiros para que antecipemos quem é de risco, quem tem contato com quem, onde está. Isso será uma grande ferramenta para gestão quando falamos em mobilidade social." Conforme Mandetta, o sistema informatizado irá ligar para a população e fará perguntas que irão montar uma base nacional de informações.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO