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Geral

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2020 às 18:41

Dez das 12 empresas de ônibus de Porto Alegre tiveram prejuízo em 2018

Carris, estatal da Capital, teve o maior prejuízo, de R$ 19,2 milhões, e vai comprar 97 ônibus

Carris, estatal da Capital, teve o maior prejuízo, de R$ 19,2 milhões, e vai comprar 97 ônibus


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A prefeitura de Porto Alegre apresentou nesta quarta-feira (19) os resultados contábeis das empresas que compõem os quatro consórcios de transporte público na Capital. Segundo o site do município, dez das 12 operadoras tiveram prejuízo em 2018, conforme a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
A prefeitura de Porto Alegre apresentou nesta quarta-feira (19) os resultados contábeis das empresas que compõem os quatro consórcios de transporte público na Capital. Segundo o site do município, dez das 12 operadoras tiveram prejuízo em 2018, conforme a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
A Carris, que pertence ao município, teve o maior saldo negativo, de R$ 19,2 milhões, que foi coberto pelo caixa da prefeitura. Em 2017, foram R$ 43,1 milhões no vermelho. Para 2019, a previsão era de zerar o prejuízo, mas os dados ainda não são conhecidos. A estatal está sem comprar novos ônibus desde 2014 e agora lançou edital para aquisição de 97 unidades, com empréstimo em bancos.  
Apenas a Nortran e a Sociedade de Ônibus Porto Alegrense tiveram lucro há dois anos, conforme a tabela divulgada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) nesta quarta. Os dados mostram ainda que, em 2017, apenas a Porto Alegrense ficou no azul. Já em 2016 todas as empresas tiveram prejuízo.
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* Correção: a Carris teve R$ 74,2 milhões de prejuízo em 2016. Fonte: EPTC
A prefeitura diz que a divulgação serve para dar transparência. A liberação dos dados, que são públicos, segundo o secretário Extraordinário de Mobilidade, Rodrigo Tortoriello, mas estariam sendo noticiados dessa forma pela primeira vez, ocorre em meio à discussão sobre o futuro do transporte. 
Porto Alegre tem a tarifa mais cara entre as capitais. Este período é de definição de reajuste. As empresas pediram que a tarifa passe de R$ 4,70 para R$ 5,20. As empresas enfrentam perda de passageiros, o que elevaria o custo por quilômetro rodado, impactando a passagem. O problema é que os aumentos têm sido muito maiores que as correções salariais.  
O prefeito Nelson Marchezan Júnior enviou à Câmara de Vereadores um pacote de projetos para gerar receita para subsidiar o serviço, o que evitaria um aumento colocando a passagem acima de R$ 5,00. Os projetos apontam para redução a R$ 2,00 em 2021.
O primeiro projeto apreciado, que reduz horários de atuação dos cobradores, foi rejeitado pela Câmara. Marchezan já descartou subsídio bancado pelo Tesouro Municipal, que é prática em outras grandes capitais brasileiras.
Outras duas propostas com maior impacto na redução preveem a criação de uma tarifa para os aplicativos de transporte e de um pedágio para veículos que vêm de fora da Capital, o que vem sendo muito criticada por prefeitos, principalmente da Região Metropolitana.   
Os dados de 2019 são lançados na declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), em abril.
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