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Geral

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2020 às 16:18

Ação internacional contra pornografia infantil prende uma pessoa no Rio Grande do Sul

Uma megaoperação coordenada pelo Ministério da Justiça cumpre nesta terça-feira (18) 112 mandados de busca e apreensão em 12 estados e também em outros quatro países: Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá. A ação, 6ª fase da operação Luz na Infância, tem como objetivo combater a pornografia infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Uma megaoperação coordenada pelo Ministério da Justiça cumpre nesta terça-feira (18) 112 mandados de busca e apreensão em 12 estados e também em outros quatro países: Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá. A ação, 6ª fase da operação Luz na Infância, tem como objetivo combater a pornografia infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Até as 11h30, 38 pessoas haviam sido presas em oito estados: Rio Grande do Sul (1), Ceará (2), Goiás (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (4), Paraná (6), Santa Catarina (9) e São Paulo (14).
No Rio, uma outra ação, denominada Infância Proibida, também contra o abuso e a exploração sexual infantil, tem os apoios das polícias Federal e Militar e visa a cumprir cinco mandados de busca e apreensão em endereços de onde, segundo as investigações, foram compartilhadas imagens pornográficas de crianças e adolescentes. Equipes foram deslocadas para pontos das zonas Norte (Vigário Geral, Rocha Miranda e Turano) e Oeste (Cosmos e Rio das Pedras) da capital.
Os estados onde ocorre a operação são: Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Piauí, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Ceará, Acre, Alagoas.
Contra alvos estrangeiros, a ação conta com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos e da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasilia.
No Brasil, as penas para os crimes investigados variam de 1 a 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição para quem produz esse tipo de material é de 4 a 8 anos de prisão.
Em São Paulo, um professor de um colégio de alta renda foi preso na operação. O colégio St. Nicholas School Leadership publicou uma nota, na tarde desta terça-feira, afirmando ter ficado "em choque" com a prisão do funcionário. A unidade fica em Pinheiros, Zona Oeste da capital.
"A escola já se colocou à disposição das autoridades policiais para colaborar amplamente com as investigações. Paralelamente, a escola abriu sindicância interna para apurar informações complementares. Com relação à comunidade de alunos, a escola já conversou com professores e crianças, e nossas portas estão abertas aos pais para conversarmos com quem desejar. Nós estamos em choque e nos comprometemos a entender o que aconteceu e oferecemos apoio incondicional a toda a comunidade", informou.
Agência O Globo
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