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Geral

- Publicada em 30 de Janeiro de 2020 às 11:51

Operação da Polícia Civil investiga venda de diplomas ilegais no RS

Polícia Civil cumpre 17 mandados de busca e apreensão

Polícia Civil cumpre 17 mandados de busca e apreensão


Polícia Civil/divulgação/JC
Na manhã desta quinta-feira (30), a Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ªDecor), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), desencadeou a segunda fase da Operação Educatio, com o objetivo de reprimir a prática da venda de diplomas de especialização falsos e dos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, entre outros.
Na manhã desta quinta-feira (30), a Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ªDecor), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), desencadeou a segunda fase da Operação Educatio, com o objetivo de reprimir a prática da venda de diplomas de especialização falsos e dos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, entre outros.
Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, bem como ordens de indisponibilidade de quase uma centena bens imóveis, dezessete veículos (em sua maioria de luxo) e outros valores, com a finalidade de ressarcir as vítimas e impedir a continuidade delitiva dos investigados. Todas as ordens judiciais estão sendo cumpridas em Porto Alegre.
A investigação teve início no final do ano de 2016, a partir de diversas denúncias de irregularidades envolvendo a emissão de diplomas de graduação e especialização de diversas áreas, concentrando especialmente na saúde. Conforme consta, os investigados realizariam as vendas de diplomas a pessoas que não teriam cursado qualquer cadeira. Ademais, as próprias instituições utilizadas não teriam, conforme o MEC, autorização para ofertar os cursos.
Além de tais vendas de diplomas e ofertas indevidas de cursos, os investigados buscariam a constituição de ampla gama de ‘laranjas’ para dar aparência de lícito aos ativos gerados, bem como para se distanciar apenas, aparentemente, das atividades criminosas, evitando a vinculação de suas imagens ao negócio ilícito explorado.
Segundo o Delegado de Polícia Max Otto Ritter, a repressão a tais delitos é de grande importância, pois a emissão de diplomas a pessoas que de fato não realizaram os cursos traz grande risco a comunidade. “Como a maioria dos diplomas diz respeito a área da Saúde, acaba-se por gerar absoluto risco a integridade física e a vida de pessoas, que serão atendidas por pessoas que sequer teriam a formação básica para o ato”, salientou o delegado.
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