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- Publicada em 28 de Janeiro de 2020 às 11:53

Brasil investiga um caso suspeito de coronavírus; Ministério sobe nível de alerta

Estudante que viajou para Wuhan, epicentro da doença, está sob suspeita de contaminação pelo vírus

Estudante que viajou para Wuhan, epicentro da doença, está sob suspeita de contaminação pelo vírus


HECTOR RETAMAL/AFP/JC
O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (28) que investiga um caso suspeito de coronavírus no país. O caso é de uma estudante de 22 anos atendida em Belo Horizonte e que viajou para a cidade de Wuhan, na China, epicentro da doença, onde foram confirmadas 106 mortes e 4 mil pessoas infectadas.
O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (28) que investiga um caso suspeito de coronavírus no país. O caso é de uma estudante de 22 anos atendida em Belo Horizonte e que viajou para a cidade de Wuhan, na China, epicentro da doença, onde foram confirmadas 106 mortes e 4 mil pessoas infectadas.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o estado de saúde da paciente é estável. Após ser atendida, ela foi colocada em isolamento até o resultado de exames. Cerca de 14 pessoas que tiveram contato com a paciente estão sendo monitoradas.
Nesta segunda-feira (27), a Organização Mundial da Saúde (OMS) corrigiu a avaliação de risco diante do coronavírus de "moderado" para "alto". A medida levou o Ministério da Saúde a atualizar a definição de casos suspeitos.
Antes, eram considerados como suspeitos os casos de pessoas com sintomas respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar, e com histórico de viagens a região de Wuhan nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas.
Agora, passam a ser considerados como suspeitos aqueles com histórico de viagens a toda a China 14 dias antes do início dos sintomas.
"O Ministério da Saúde desaconselha qualquer viagem nesse momento para aquele país", diz Mandetta.
Na última semana, a pasta ativou um centro de operações de emergência para monitorar o registro de possíveis casos. O centro, formado por especialistas em emergência em saúde pública, foi ativado em nível 1, entre três possíveis, o que indica um alerta inicial, visando a preparação da rede de saúde.
Com o registro de um caso suspeito em investigação, o nível de alerta passa agora a nível 2. "Na medida em que identificamos o primeiro caso que se enquadrou na definição, entramos no nível 2, que é de perigo iminente (do vírus chegar ao país). E caso temos alerta, sem casos suspeitos, a partir do primeiro caso, declaramos emergência de saúde pública de importância nacional", diz o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira.
Para o ministro, a situação indica que há maior risco do vírus chegar ao Brasil. "Falamos em perigo iminente quando se tem um vírus novo e tem a informação de que se tem transmissão sustentada em outro país, e que as pessoas desse país transitam para outros locais, o que indica perigo iminente de se ter o vírus em território nacional", afirma.
A medida aumenta o reforço à rede de saúde para a necessidade do uso de equipamentos de prevenção em caso de atendimento a casos suspeitos. Apesar do alerta, ele diz que a rede de saúde está preparada para atender possíveis casos e não há motivo para preocupação.
"É um momento de tranquilizar a população brasileira. Não temos hoje nenhum caso sustentado", diz o ministro.
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