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Geral

- Publicada em 20 de Dezembro de 2019 às 03:00

Estudo detecta álcool em quase 40% dos mortos no trânsito gaúcho

Entre os motoristas mortos, 41,3% tinha algum grau de álcool no sangue

Entre os motoristas mortos, 41,3% tinha algum grau de álcool no sangue


IVO GONÇALVES/PMPA/JC
Uma parceria entre o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou um diagnóstico sobre a influência do álcool em acidentes de trânsito no Estado. O cruzamento das informações das vítimas com as perícias realizadas em 2018 detectou que 38,3% dos mortos no trânsito do Estado tinham álcool no sangue. Para os condutores que morreram nas madrugadas de domingo, esse percentual chega a 94,7%. A amostra totalizou 1.047 vítimas, ou 62,7% do total de mortos no período. O acompanhamento passará a ser permanente.
Uma parceria entre o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou um diagnóstico sobre a influência do álcool em acidentes de trânsito no Estado. O cruzamento das informações das vítimas com as perícias realizadas em 2018 detectou que 38,3% dos mortos no trânsito do Estado tinham álcool no sangue. Para os condutores que morreram nas madrugadas de domingo, esse percentual chega a 94,7%. A amostra totalizou 1.047 vítimas, ou 62,7% do total de mortos no período. O acompanhamento passará a ser permanente.
Entre os motoristas mortos em acidentes de trânsito no ano passado, 41,3% tinha algum grau de álcool no sangue. Mas o dado mais surpreendente é a presença de álcool em 45,9% dos pedestres vítimas de acidentes. Também chama a atenção o percentual de ciclistas mortos com álcool no sangue (42,1%), maior que entre os motociclistas (34,4%). Mais da metade dos ciclistas e pedestres que tiveram resultado positivo para álcool morreram em rodovias.
Os resultados da pesquisa mostraram que os testes positivos para alcoolemia em vítimas de trânsito são maiores durante a madrugada (64,6%) e no turno da noite (48,6%). O álcool também está mais presente nas vítimas que morrem aos domingos (59,7%) e aos sábados (46,7%).
De um total de 855 homens que morreram no trânsito em 2018 e que foram testados para alcoolemia, 359 apresentaram resultado positivo (42%). Entre as 192 mulheres mortas em acidentes que foram testadas, 42 tinham bebido (21,9%).
Analisando-se as faixas etárias, os mais jovens e os mais velhos representam os menores percentuais entre as pessoas testadas. Das vítimas com até 24 anos, 36,6% estavam alcoolizados no momento do acidente. Acima de 55, esse percentual foi de 26,9%. Mas entre os mortos das demais faixas etárias, foi encontrada presença de álcool em mais de 40% dos casos: 42,7% de 25 a 34 anos, 44% de 35 a 44, e 47,9% entre 45 a 54 anos.
"Agora, analisaremos os dados por região, dias e horários onde se concentram os acidentes envolvendo álcool para melhor direcionarmos nossos esforços", afirma o diretor-geral do Detran-RS, Enio Bacci.
 
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