Não há mais foco de óleo do navio grego que vazou no litoral do Rio Grande do Sul, na área do Porto do Rio Grande. A informação foi oficializada em reunião de avaliação do Plano de Área do Porto do Rio Grande, nessa segunda-feira (18), que abrangeu medidas para contenção e absorção do óleo bunker (óleo de navio) do
vazamento da embarcação Dimitris L, durante o abastecimento no terminal da Termasa, que faz uma das maiores movimentações de grãos no porto.
A Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) informou, na quinta-feira (14), que teriam vazado entre dois e três metros cúbicos de óleo do navio. Foram cinco dias de trabalhos até agora para evitar danos ambientais, principalmente a animais que povoam a região. Foi descartada que a
morte de uma tartaruga-gigante, no fim de semana, tenha tido relação com o óleo. A presença de plástico no intestino causou a morte do animal.
"Esses monitoramentos resultaram positivamente no processo de retirada de óleo que estivesse livre no ambiente", explicou a SUPRG, por nota. O Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM) e Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema) realizaram vistorias nos ambientes terrestres e marítimos na busca por identificar possíveis animais com manchas. Até o sábado (23), serão feitos monitoramentos diários na fauna.
Nesta quarta-feira (20), a equipe do Nema fará uma expedição de vigilância até a Barra da Lagoa do Peixe ao norte, e até o Chuí, ao sul.
A superintendência diz será dado início ao processo de desmobilização da emergência ambiental "com foco em seguir com a sequência de monitoramento e de limpeza de estruturas como pedras, píer e defensas, que tenham tido contato com o óleo e estejam sujas". Os procedimentos levam 30 dias.
O navio passou por limpeza e retirada dos resíduos sólidos. A ordem de retenção foi revogada, o que libera a embarcação, informou a superintendência.