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Geral

- Publicada em 23 de Outubro de 2019 às 03:00

Manchas de petróleo atingem Morro de São Paulo, na Bahia

Praias da Bahia, como a de Camaçari, foram muito afetadas pelo óleo

Praias da Bahia, como a de Camaçari, foram muito afetadas pelo óleo


Mateus MORBECK/AFP/JC
A prefeitura de Cairu, no Sul da Bahia, a 136 km de Salvador, confirmou ontem a chegada de manchas de óleo em seu litoral. Entre as regiões afetadas estão duas praias do Morro de São Paulo, um dos principais pontos turísticos do estado. Também foram atingidas em Cairu as praias da Cueira, em Boipeba, e a Ponta do Quadro, em Garapuá. Até a manhã de ontem, 1,5 tonelada de óleo havia sido retirada pelas equipes das secretarias municipais de Desenvolvimento Sustentável e Especial de Morro.
A prefeitura de Cairu, no Sul da Bahia, a 136 km de Salvador, confirmou ontem a chegada de manchas de óleo em seu litoral. Entre as regiões afetadas estão duas praias do Morro de São Paulo, um dos principais pontos turísticos do estado. Também foram atingidas em Cairu as praias da Cueira, em Boipeba, e a Ponta do Quadro, em Garapuá. Até a manhã de ontem, 1,5 tonelada de óleo havia sido retirada pelas equipes das secretarias municipais de Desenvolvimento Sustentável e Especial de Morro.
As manchas de óleo já atingiram mais de 200 praias desde o dia 30 de agosto, quando foram vistas pela primeira vez no Nordeste. Na Bahia, os fragmentos de óleo chegaram no dia 3 de outubro e já atingiram 12 praias.
O comandante da Marinha, Ilques Barbosa, disse ontem que o governo está concentrando as investigações sobre as causas da mancha de óleo nas praias em 30 navios de dez países diferentes. Mas, para ele, a maior probabilidade é que o vazamento partiu de um navio irregular. "Nós saímos de mil navios, para 30", disse, após reunião com o presidente em exercício, Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto.
O almirante explicou, entretanto, que as pesquisas se regeneram com novos dados a todo momento e que nenhuma possibilidade foi descartada, mas que os esforços estão concentrados nessa linha de investigação. "O mais provável é de um dark ship ou um navio que teve um incidente e, infelizmente, não progrediu a informação como deveria", disse, explicando que, por convenção internacional, todo incidente de navegação deve ser informado pelo comandante responsável.
De acordo com Barbosa, empresas e instituições estrangeiras e 11 autoridades marítimas estão apoiando o Brasil nas investigações.
Um dark ship é um navio que tem seus dados informados às autoridades, mas, em função de qualquer restrição, de embargo que acontece, ele tem uma carga que não pode ser comercializada. Então, segundo o comandante, ele busca vias de comunicação marítimas que não são tão frequentadas, procura se evadir das marinhas de guerra e não alimenta seus sistemas de identificação.
Para Ilques Barbosa, também é muito pouco provável que o vazamento tenha acontecido em uma transferência de óleo em alto mar. "A transferência é uma atividade de extremo risco. Fazer em mar aberto, onde o mar pode estar em situação adversa, ou pode ficar em situação adversa ao longo do trabalho, não é uma atividade que os armadores, proprietários de navios, recomendariam. Não seria uma atitude de responsável", explicou.
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