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- Publicada em 17 de Setembro de 2019 às 22:05

Casa Civil recebe servidores da segurança pública após protesto

Apesar da chuva, manifestação teve adesão de centenas de policiais

Apesar da chuva, manifestação teve adesão de centenas de policiais


/MARCO QUINTANA/JC
Isabella Sander
O secretário-chefe da Casa Civil gaúcha, Otomar Vivian, recebeu ontem representantes de entidades de servidores da segurança pública em seu gabinete, no Palácio Piratini, após protesto da categoria. A ação foi realizada em reivindicação contra os atrasos no pagamento dos salários e contra mudanças na aposentadoria.
O secretário-chefe da Casa Civil gaúcha, Otomar Vivian, recebeu ontem representantes de entidades de servidores da segurança pública em seu gabinete, no Palácio Piratini, após protesto da categoria. A ação foi realizada em reivindicação contra os atrasos no pagamento dos salários e contra mudanças na aposentadoria.
O ato começou às 14h na Praça Brigadeiro Sampaio, no Centro de Porto Alegre, de onde os manifestantes caminharam até o Palácio Piratini. Apesar de ocorrer abaixo de chuva, o protesto contou com a presença de centenas de servidores da segurança. Em torno das 16h, representantes de entidades foram recebidos por Vivian.
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A maior demanda apresentada foi por mais diálogo por parte do governador Eduardo Leite sobre o que pretende alterar na previdência das polícias gaúchas. Também foi cobrado que o governador cumpra sua promessa de campanha e termine 2019 pagando em dia os salários. "Se vender as ações do Banrisul e não pagar em dia, aí não vai ser possível. Aí vamos para a frente dos quartéis, como já fizemos", ameaça Aparício Santellano, da Associação de Sargentos e Tenentes da Brigada.
Segundo Cládio Wohlfahrt, diretor do Sindicato dos Agentes de Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Leite tem ido a Brasília negociar alterações, visando a retirada do direito a uma aposentadoria diferenciada - benefício que só existe porque a categoria corre risco de morte diariamente - e o aumento do percentual de contribuição para o INSS de 14% para até 22%. "Já temos defasagem no nosso salário e, além disso, estão mexendo em algo sagrado para nós, que é a aposentadoria diferenciada", critica.
Vivian, por sua vez, assegurou que nenhum projeto de alteração da aposentadoria da categoria será encaminhado sem antes passar por diálogo junto aos servidores. "Quando Leite esteve na sede das entidades, disse que o governo iria propor alterações nas carreiras e que, antes do envio da proposta para a Assembleia Legislativa, levaria a proposta de mudanças para todas as categorias. Reafirmo que faremos isso", pontua.
O secretário-chefe da Casa Civil garantiu, ainda, que todas as ações do governador são guiadas pelo compromisso de passar a pagar em dia os salários dos servidores até o final de 2019.
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