Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 21 de Agosto de 2019 às 23:19

Conselho das Secretarias Municipais prepara versão gaúcha do Médicos pelo Brasil

Cidades do Interior que perderam vagas seriam priorizadas na ação

Cidades do Interior que perderam vagas seriam priorizadas na ação


/TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Gabriela Porto Alegre
O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS) propôs ontem a criação de uma versão gaúcha para o programa Médicos pelo Brasil, criado em substituição ao Mais Médicos. Com o objetivo de suprir a carência de profissionais no Interior, a proposta foi lançada durante o Seminário Estadual de Fortalecimento da Atenção Primária em Saúde, em Porto Alegre.
O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS) propôs ontem a criação de uma versão gaúcha para o programa Médicos pelo Brasil, criado em substituição ao Mais Médicos. Com o objetivo de suprir a carência de profissionais no Interior, a proposta foi lançada durante o Seminário Estadual de Fortalecimento da Atenção Primária em Saúde, em Porto Alegre.
De acordo com o Cosems-RS, com as mudanças anunciadas pelo Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul deve perder mais da metade do número de vagas do programa. Das 1.320 atuais, distribuídas em 375 municípios, o Estado passará a contar, nos próximos meses, com apenas 634 vagas em uma quantidade menor de cidades.
Notícias sobre saúde são importantes para você?
Presidente do Cosems-RS, Diego Espíndola de Ávila avalia que a iniciativa Médicos pelo Rio Grande se dá em um momento oportuno, quando diversos municípios teriam uma redução no número de profissionais. Pensado em parceria com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o programa gaúcho consiste na possibilidade de contratação de médicos para as localidades que, no momento, estão sem profissionais atuando.
Com o Médicos pelo Rio Grande, os municípios receberiam profissionais para atuar nas unidades básicas, por meio das equipes de saúde da família. O salário seria pago, então, pelo Estado, que atualmente deve cerca de R$ 480 milhões referentes à saúde aos municípios.
"A ideia é facilitar o abatimento da dívida que o Estado tem com a atenção básica no Rio Grande do Sul", disse o presidente do Cosems. "Amanhã (hoje) entregaremos a proposta à secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, e, posteriormente ao governador Eduardo Leite. A intenção é que eles possam verificar a possibilidade de reservar recursos para esse projeto em 2020, já que para este ano não há receita suficiente", salientou.
No modelo proposto, as cidades que perderam vagas do Mais Médicos ou que não contarão com o programa Médicos pelo Brasil teriam prioridade. Nesse cenário, a Famurs e o Cosems pretendem fazer um novo levantamento junto ao Estado para verificar quantos profissionais seriam necessários para cada localidade.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO