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Geral

- Publicada em 13 de Agosto de 2019 às 11:18

Ato nacional pela educação tem adesão fraca na rede estadual gaúcha

No Colégio Júlio de Castilhos, um dos maiores da rede pública, as aulas foram totalmente suspensas

No Colégio Júlio de Castilhos, um dos maiores da rede pública, as aulas foram totalmente suspensas


LUIZA PRADO/JC
Os protestos pelo Dia Nacional da Educação marcados para esta terça-feira (13) em todo o País iniciaram com adesão fraca nas escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul, conforme levantamento da Secretaria de Estadual de Educação (Seduc). Em Porto Alegre, cerca de 40 escolas aderem ao ato. Não há registro de escolas municipais sem aulas.
Os protestos pelo Dia Nacional da Educação marcados para esta terça-feira (13) em todo o País iniciaram com adesão fraca nas escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul, conforme levantamento da Secretaria de Estadual de Educação (Seduc). Em Porto Alegre, cerca de 40 escolas aderem ao ato. Não há registro de escolas municipais sem aulas.
Do total de 274 escolas estaduais da capital gaúcha, somente 93 responderam ao levantamento da pasta. Dessas, 14 aderiram totalmente à paralisação e outras 25 parcialmente. No interior do Estado, a adesão é menor, com poucos colégios fechados. A secretaria não soube informar o número exato de escolas sem aulas por coordenadoria regional. 
No Colégio Estadual Júlio de Castilhos, um dos maiores da rede pública, as aulas foram totalmente suspensas. De acordo com uma funcionária da escola, somente a secretaria e a coordenação estavam abertas. Nenhuma manifestação de estudantes era vista em frente à escola pela manhã e os corredores estavam vazios.
As mobilizações devem ganhar corpo durante a tarde. Às 14h, um grande ato convocado pelo Cpers/Sindicato está marcado para ocorrer na Praça da Matriz, no Centro Histórico de Porto Alegre. Também estão programados atos organizados por estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa). 
Os atos estão marcados para ocorrerem durante todo o dia em mais de 150 cidades do País. Além disso, também ocorre, em Brasília, a Marcha das Mulheres Indígenas.
Os protestos criticam os cortes de verba destinados à educação anunciados pelo governo federal e contra a criação do programa Future-se, que prevê a gestão das universidades federais por organizações sociais (OSs), entidade privadas que recebem o status "social" ao comprovar eficácia e fins sociais, entre outros quesitos.
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