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- Publicada em 01 de Agosto de 2019 às 23:11

Programa Médicos pelo Brasil quer ampliar oferta de profissionais

Gabriela Porto Alegre
Com o objetivo de levar médicos para as regiões mais carentes do País, o Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira, o programa Médicos pelo Brasil, iniciativa que substituirá, de forma gradativa, o programa Mais Médicos, criado na gestão Dilma Rousseff (PT). Segundo o Ministério da Saúde, a estratégia ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde há vazios assistenciais. Ao todo, estão previstas 18 mil vagas, sendo cerca de 13 mil destinadas aos municípios de difícil acesso.
Com o objetivo de levar médicos para as regiões mais carentes do País, o Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira, o programa Médicos pelo Brasil, iniciativa que substituirá, de forma gradativa, o programa Mais Médicos, criado na gestão Dilma Rousseff (PT). Segundo o Ministério da Saúde, a estratégia ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde há vazios assistenciais. Ao todo, estão previstas 18 mil vagas, sendo cerca de 13 mil destinadas aos municípios de difícil acesso.
Uma das principais novidades do programa é a contratação dos profissionais pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Até então, os contratos eram temporários de até três anos. O valor do salário, atualmente em R$ 11,8 mil, também deve aumentar. Estão previstas gratificações de acordo com os locais de lotação. A seleção para o programa será feita por meio de prova objetiva. O programa também pretende intensificar a formação de profissionais como especialistas em medicina de família e comunidade.
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A Atenção Primária à Saúde, onde os médicos atuarão, será a base do Sistema Único de Saúde (SUS). Nela, doenças mais frequentes, como diabetes, hipertensão e tuberculose, serão acompanhadas. Conforme o governo, a proximidade da Equipe de Saúde da Família (ESF) com a comunidade permitirá que se conheça melhor o cidadão, garantindo maior adesão aos tratamentos e às intervenções médicas.
A previsão é que seja possível resolver cerca de até 80% dos problemas de saúde sem a necessidade de intervenção na emergência de Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) ou hospitais. "A ampliação do acesso a esses serviços nas unidades de saúde da família é prioridade do governo federal. Assim, vamos promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação, uso de tabaco, entre outros", disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista coletiva. "(O programa) também vai trazer para perto da comunidade serviços como consultas médicas, exames, vacinas, radiografias e pré-natal", acrescentou.
Entretanto, o ministério não informou quantos médicos serão contratados na primeira etapa do novo programa, nem quando ele irá começar efetivamente. A iniciativa, criada por meio de assinatura de medida provisória, tem até 120 dias para ser aprovada no Congresso Nacional para entrar em vigor. Enquanto os novos profissionais não são contratados, aqueles que já faziam parte do programa Mais Médicos continuarão atuando, porque possuem contratos de até três anos. O governo também vai avaliar se esses médicos poderão ser reaproveitados no novo programa ou se terão de passar pelo processo seletivo do Médicos pelo Brasil, como os demais interessados.
Durante a coletiva, o ministro informou que o governo só não anulou o programa Mais Médicos de uma vez porque a ação poderia criar um vácuo de profissionais até que todo o processo seletivo do Médicos pelo Brasil fosse finalizado.
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